terça-feira, junho 30, 2009
Elvas Portuguesa - 1. A reconquista cristã
domingo, junho 28, 2009
Cidade Velha - Cabo Verde - Património Mundial

quinta-feira, junho 18, 2009
A Primeira Imprensa de Elvas- 1850-1899

terça-feira, junho 16, 2009
A função das atalaias na defesa de Elvas

sexta-feira, junho 12, 2009
Borba, a cidade mais recente da planície

quarta-feira, junho 10, 2009
A cartografia militar no dia de Portugal

terça-feira, junho 09, 2009
Uma comunidade da ciência judaica de fronteira

sábado, junho 06, 2009
Comemorações do Dia D - 65 anos depois


Notícias com História - Em França há poucas horas os líderes das principais potências ocidentais comemoraram o 65º Aniversário do Dia ou da Invasão da Normadia, cujos acontecimentos inciaram-se na madrugada do dia 6 de Junho de 1944, na Normandia, três divisões aerotransportadas são lançadas nas proximidades nos de Caen e de Carentan, iniciava-se a libertação da Europa dos aspirações das potências do Eixo. O desembarque de 6 de Junho de 1944 constitui a maior operação anfíbia de todos os tempos. Um primeiro escalão de 50.000 homens são agrupados numa imensa armada e conduzidos, uns por mar em grandes lanchas, outros por ar (planadores e pára-quedas em três divisões aerotransportadas) e dotados de material considerável (1500 blindados, 3000 canhões, 13.000 veículos). O desembarque foi protegido na retaguarda por uma frota de 500 navios de guerra (entre os quais seis couraçados, 23 cruzadores, 148 contratorpedeiros) e por uma força aérea também de 500 unidades. Para iludir as forças militares nazis acerca do verdadeiro local do desembarque, fazendo-os acreditar que o ataque principal se realizaria na costa de Pas-de-Calais, os estrategas aliados montaram uma operação de propaganda: o Plano Fortitude. Por fim, a infra-estrutura de Overlod é acompanhada de dois portos artificiais, rebocados através da Mancha e carregados na costa em Arromanches e Saint-Laurent-Sur-Mer, e ainda de um oleoduto submarino destinado a encaminhar o combustível da ilha de Wight para Port-en –Bessin. A operação – Inicia-se com o desembarque das tropas dos Estados Unidos, Britânicas e Canadenses, apoiados por uns 14.000 bombardeiros, que formaram um “escudo protector” sobre a frota e as tropas em terra. Ao fim da tarde, as tropas aliadas colocaram no campo de batalha cerca de 150.000 homens num raio aproximadamente de 15 Km. Antes porém já os aliados tinham previamente destroçado as vias de comunicação que podiam reforçar as forças alemãs. Nestas condições as forças do eixo revelaram-se impotentes na defesa das suas posições, perante uma força aérea, cerca de cinquenta vezes superior ao potencial nazi, que tornaram a “Baluarte do Atlântico” , que os estrategas do Reich consideravam impenetrável daí a negação de apoio às suas tropas nos primeiros dias do assalto dos aliados. Postado por Arlindo Sena .
sexta-feira, junho 05, 2009
Dormindo na Cama de Saddam Hussein

Notícias com História - Foi notícia nos meios académicos há poucos dias da criação de um museu, que será constituído por um vasto espólio de objectos pertencentes a Saddan Hussein. Segundo, a mesma informação, trata-se de um conjunto de móveis, estátuas, pinturas, documentos e ofertas de estado, que formarão esta insólita colecção que deverá ocupar um dos seus antigos luxuosos palácios. Mas segundo a mesma fonte, a lembrança da figura de Saddan Hussein como um dos chefes mais carismáticos e violentos do século passado do Médio Oriente, não fica por esta iniciativa, uma vez que na cidade de Hillah, está sendo reabilitado um dos seus palácios mais sumptuosos que será convertido em hotel de luxo. O mesmo ainda em fase de acabamento, já publicitou que a oferta inaugural desta unidade hoteleira dirigida a jovens recém casados e que inclui a possibilidade de alojamento num dos aposentos do antigo ditador e de dormir na sua cama pelo valor de 170 Euros.
A suíte de Saddam Hussein inclui ainda enormes banheiros com mármore, peças recobertas com ouro e candelabros de cristal. O palácio, que se abre para o rio Eufrates, tem colunas romanas e representa o excesso dos tempos em que o ditador controlava o país com mão de ferro. Ocupado por tropas americanas durante a invasão americana, o palácio já está aberto a visitantes, que pagam uma pequena entrada para conhecer o edifício e até fazer piquenique nos jardins imperiais – na esperança, talvez, de ter acesso à tamareira que ali cresce e à qual somente o ditador tinha acesso passando pelo muro. Antes, qualquer um que entrasse sem permissão seria imediatamente fuzilado. Mesmo em obras, o palácio atrai mais de mil turistas ao dia. A reforma faz parte de uma intensiva campanha do governo iraquiano para atrair mais turistas. Postado por Arlindo Sena.
terça-feira, junho 02, 2009
A oitava feira medieval criada em Portugal

História local: - As feiras medievais portuguesas não só contribuíram para o desenvolvimento da economia nacional como foram determinantes para a melhoria das relações económicas e jurídicas. Vivia-se num período muito particular em que a “terra”” era o fundamento da riqueza da população de todo o Ocidente. A feira para além de ser um lugar de transacção económica era igualmente um lugar de encontro e nessa perspectiva, tornavam-se um lugar especial nas relações de sociabilidade. As notícias chegavam às vilas e cidades de Portugal, através dos mercadores e dos agricultores que se encontravam nestes espaços periódicos. As primeiras feiras, ocorreram quase ao mesmo tempo que se criava uma povoação, a primeira feira criada em Portugal coincidiu com a criação da aldeia de Vila Nova (mais tarde de Famalicão ?) , a documentação refere que D. Sancho I, ordenou ao dar foral aos povoadores da dita vila, que se fizesse feira ao domingo. Mas a 2º feira criada no Alentejo e 8º no Portugal Medieval ocorreu a 21 de Dezembro de 1262 quando por carta régia, concedeu aos moradores de Elvas a sua carta de feira[1] A mesma em meados do séc. XV já teria desaparecido, considerando o pedido dos procuradores do concelho às Cortes de Lisboa de 1455, que pedia autorização para a venda de panos, lãs e linhos, na sua feira semanal. Por outro lado, a mudança de uma feira, de anual para semanal só se verificava mediante a criação de uma nova ou seja não era uma prática comum a alteração ao modelo inicial. Em termos de características a Feira de Elvas seguia o modelo tipo da Feira da Covilhã e realizava-se durante quinze dias, garantia a segurança todos os que viessem comprar e vender, na ida e na volta e estabelecia o pagamento de portagem a todos os que viessem à feira vender as suas mercadorias[2]. Sobre a primeira feira medieval, pouco mais se encontra registado sobre a circulação de mercadorias e sobre o acontecimento propriamente dito, e isto porque as cartas régias que autorizam as feiras não especificam quais eram esses outros direitos e só se referem ao da portagem, é natural que fossem os mesmos que recaíam sobre todo o comércio. Sistematizando podemos dividir esses direitos em quatro grupos: 1- Os que incidiam sobre as transacções, como a dizima e a sisa. 2- Os que provinham do aluguer de lojas, da licença de venda ambulante. 3- Os que resultavam de penas pecuniárias pagas pela violência e desordem nos locais de feira e 4-Os que indiciam sobre a circulação de mercadorias, a peagem e a portagem. Durante os finais da Idade Média a Feira medieval floresceu, desenvolveu-se e projectou-se para o fora da primeira cerca de muralhas. Postado por Arlindo Sena.
segunda-feira, junho 01, 2009
O Asylo de Infância Desvalida de Elvas um exemplo da sociedade civil

