A escultua grega vingou com a Polis (Acrópele)
Permenor dos grupos escultóricos no frontão do Pártenon
Kouros: mármore - 540 aC / 1.94m in Museu Nacional de Atenas
Poseidon -Séc.V - bronze in Museu Nacional de Atenas
Afrodite: mármore - 100 aC - 1. 32m - in Museu Nacional de Atenas
A maior parte da escultura grega perdeu-se através dos tempos e para sempre. Segundo, Andrew Stwart, “O triunfo do cristianismo, a queda de Roma em 410 d.C. e a iconoclastia bizantina eliminaram os elementos da arte mais ofensivos para muitos”. Todavia, algumas esculturas, verdadeiros tesouros em ouro, prata e marfim, foram simplesmente recicladas e transformadas em armas e outro tipo de instrumentos. Por outro lado, as de mármore foram objecto de utilização para pedras tumulares. Assim, o primeiro momento de preservação da estatuária grega ocorre durante o Renascimento quando as escavações feitas dentro e fora de Roma, que permitiram a criação das primeiras colecções de antiguidades. A escultura grega foi uma criação da polis (cidade de estado) e manteve-se para além do reinado de Alexandre Magno e ultrapassou mesmo os limites do território grego. O legado da escultura grega perde-se no tempo, na dimensão, no material e na temática. Mas se as estatuetas, utilizadas na prática de rituais nos séculos XII e XI aC., marcam o gosto pela estatuária, a escultura monumental teve início nos séculos VIII e VIII aC, quando a polis se consolidou definitivamente. Deste último período destaca-se essa obra ímpar o Pártenon. Dos seus frontões com cerca de 30 metros de largura, mostrando o nascimento de Atena e a sua instalação em Atenas, até à sua estátua de 12 metros esculpida por Fídias e colocada na sala principal de culto (um colosso de madeira coberto de ouro e marfim). As primeiras estátuas funerárias e votivas de mármore, as chamadas de Kouroi e kouros começaram a ser produzidas por volta de 625 aC., e os relevos votivos e as pedras tumulares em mármore duas gerações mais tarde. Os retratos em bronze foram outro tipo de escultura muito apreciada a partir do séc. IV aC., que prestavam homenagem a generais e políticos e que a breve trecho favoreceu o seu desenvolvimento através da sua encomenda pelas elites das polis gregas. Esta prática manteve-se no tempo de Alexandre Magno, quando os clientes eram os próprios reis, a classe governativa e as escolas filosóficas, aliás os reis helenísticos foram os grandes mecenas da estatuária que em vésperas da conquista romana, “povoavam” os palácios reais e as áreas envolventes. O fim do esplendor da estatuária grega, acabou com a chegada dos romanos por volta de 200 aC, quando se verificaram as primeiras pilhagens do legado grego que a breve trecho, seguiam para Roma à medida que os romanos mais abastados adquiriam as mesmas, para enfeitar as suas casas urbanas e as suas villas com os ornamentos helénicos.