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Vão emoldurado por um frontão característica da das Igrejas de Ordem Terceira em Ouro Preto
Da época da modernidade uma das primeiras construções religiosas edificadas em Elvas, num momento em que Portugal respirava de novo os ventos da sua soberania, foi edificada a Igreja dos Terceiros, assim conhecida por ser a sede da Ordem dos Terceiros, criada em 1663. Trata-se todavia de uma construção do séc. XVIII, cuja campanha inicial das suas obras, decorre a um ritmo lento para a época, abrange quase duas décadas 1701-1719 e teve um custo de 9.500 cruzados, que apesar de ser uma quantia considerável para a época demonstra ao mesmo tempo que se tratou de uma construção, simples e sóbria, que por acaso não é uma das características do Barroco com excepção da riqueza e exuberância da talha dourada que cobre toda a capela-mor e dos painéis de azulejo setecentistas (1760/65), nas faixas laterais do templo definido por uma nave única. Painéis, cuja temática se insere em temas bíblicos como o nascimento, o recebimento do hábito, a salvação das almas dos Terceiros, o Purgatório e finalmente a sua morte. O espaço interior inclui quatro capelas laterais num espaço, cuja cobertura é definida nave única abobadada que a cobre nave. A fachada principal, caracteriza-se por uma simplicidade pouco comum nos espaços do barroco, destacando-se uma torre lateral da construção primitiva, quadrada de quadro olhais e com remate octogonal bulboso à maneira do barroquismo setecentista. O acesso à torre era feita por um portal com volutas que de resto se repetem no janelão quase discreto e que ocupa o segundo andar do alçado principal e limitado ou coberto por um frontão triangular. São visíveis no Portal axial, ligeiramente concavo quanto à forma e simplicidade, uma estrela de oito pontas com a inscrição de 1761. Compreender a organização espacial e espiritual da igreja dos Terceiros é ter em conta a vontade da própria a Ordem religiosa e por a ordem natural. A primeira subjacente na grande simplicidade dos templos das irmãs Clarissas e a segunda nas transformações estruturais que esta edificação religiosa conheceu após o Terramoto de 1755 que se sentiu em Elvas com alguma intensidade, por isso mesmo a Igreja dos Terceiros da Ordem Terceira de S.Francisco, é uma realidade estrutural das várias intervenções sem grandes variações no espaço religioso como da incorporação do portal e janelão em mármore em meados do séc. XVIII.
Fachada Principal da Igreja da Ordem dos Terceiros
Vão emoldurado por um frontão característica da das Igrejas de Ordem Terceira em Ouro Preto
Visão da rectaguarda da coroação bolbosa e octagonal da Torre Principal
Pátio anexo da Igreja onde se localizava a cisterna mandada fazer pelo Bispo D. João de Sousa Castelo Branco
Da época da modernidade uma das primeiras construções religiosas edificadas em Elvas, num momento em que Portugal respirava de novo os ventos da sua soberania, foi edificada a Igreja dos Terceiros, assim conhecida por ser a sede da Ordem dos Terceiros, criada em 1663. Trata-se todavia de uma construção do séc. XVIII, cuja campanha inicial das suas obras, decorre a um ritmo lento para a época, abrange quase duas décadas 1701-1719 e teve um custo de 9.500 cruzados, que apesar de ser uma quantia considerável para a época demonstra ao mesmo tempo que se tratou de uma construção, simples e sóbria, que por acaso não é uma das características do Barroco com excepção da riqueza e exuberância da talha dourada que cobre toda a capela-mor e dos painéis de azulejo setecentistas (1760/65), nas faixas laterais do templo definido por uma nave única. Painéis, cuja temática se insere em temas bíblicos como o nascimento, o recebimento do hábito, a salvação das almas dos Terceiros, o Purgatório e finalmente a sua morte. O espaço interior inclui quatro capelas laterais num espaço, cuja cobertura é definida nave única abobadada que a cobre nave. A fachada principal, caracteriza-se por uma simplicidade pouco comum nos espaços do barroco, destacando-se uma torre lateral da construção primitiva, quadrada de quadro olhais e com remate octogonal bulboso à maneira do barroquismo setecentista. O acesso à torre era feita por um portal com volutas que de resto se repetem no janelão quase discreto e que ocupa o segundo andar do alçado principal e limitado ou coberto por um frontão triangular. São visíveis no Portal axial, ligeiramente concavo quanto à forma e simplicidade, uma estrela de oito pontas com a inscrição de 1761. Compreender a organização espacial e espiritual da igreja dos Terceiros é ter em conta a vontade da própria a Ordem religiosa e por a ordem natural. A primeira subjacente na grande simplicidade dos templos das irmãs Clarissas e a segunda nas transformações estruturais que esta edificação religiosa conheceu após o Terramoto de 1755 que se sentiu em Elvas com alguma intensidade, por isso mesmo a Igreja dos Terceiros da Ordem Terceira de S.Francisco, é uma realidade estrutural das várias intervenções sem grandes variações no espaço religioso como da incorporação do portal e janelão em mármore em meados do séc. XVIII.