No âmbito do conjunto de estruturas de apoio à antiga Sé inseria-se um conjunto de edificações eclesiásticas, que entretanto foram alteradas pelo tempo histórico. Relativamente às mesmas destaca-se o Aljube que se situava entre a Catedral e o Paço Episcopal e que se situava na proximidade das casas nobres da cidade como era o caso da dos Pessanhas. Trata-se de uma pequena edificação, de quadro fogos e cujo acesso se fazia através de um portal definido por arco quebrado. A função prisional deste edifício que se situava na Rua dos Açougues dos Cónegos, hoje do Aljube era exclusivamente dedicada aos indivíduos de estado eclesiástico. A falta e a investigação documental é um dos aspectos que condiciona a sua história, que se desenvolveu entre 1622 quando este espaço foi adaptado as funções eclesiásticas, abandonado após a extinção do Bispado de Elvas, já há muito que se encontrava em estado de degradação uma vez que o governador do Bispado, o secretário, D. Martinho do Rosário e Vasconcellos, deu conhecimento às autoridades eclesiásticas da necessidade da sua reparação. O fim do bispado e a aquisição do edifício por um particular em finais do séc. XIX acabou por votar este espaço arquitectónico ao abandono. De realçar que num dos alçados da rectaguarda desta edificação na rua do Sineiro é visível um escudo de armas pertencente ao Bispo D. Baltazar de Faria Villas Boas.