quinta-feira, novembro 26, 2009

IX-Terras da Raia de Portalegre - A aristocracia do Sul do Distrito





Nas restantes terras do Distrito de Portalegre a Nobreza Tradicional era então escassa e pouco representativa e se é possível identificar na cidade de Elvas e na vila de Campo Maior, algumas casas da aristocracia, como os Marqueses de Penalva representado pelos Menezes, um grupo familiar, que desde os primeiros séculos da nacionalidade portuguesa e em especial durante a Expansão Portuguesa, esteve, quase sempre representado na Corte e em alguns acontecimentos marcantes da história portuguesa. Não foi em vão, que muitos dos seus membros desempenharam algumas funções administrativas e políticas mais importante não só na própria Casa real mas também na administração colonial nos sécs. XV e XVI. O ramo parental dos Menezes que fixaram a sua residência em Elvas no séc .XVII, na transição para o século XIX, viviam no centro da cidade junto a outras casas nobres entretanto desaparecidas e era então um espaço de sociabilidade ímpar na raia portuguesa onde se deslocava com frequência às suas festas sociais algumas das famílias da alta nobreza da província da “Estremadura Espanhola” e outras de Évora e de Reguengos de Monsaraz. De realçar, ainda que esta casa palaciana serviu como lugar de hospedagem a alguns membros da Coroa nas últimas viagens realizadas pela Casa Real no fim da Monarquia Constitucional quando da sua passagem por Elvas de visita ou a caminho do país vizinho. A sua riqueza agrária era formada por uma série de propriedades repartidas pelos municípios de Elvas, Campo Maior e Portalegre, ainda que algumas, poucas, eram exploradas em regime de associação com a família do Castelo Branco de Portalegre. Em Arronches esta família detinha um grupo de propriedades que embora pertence aos Menezes estava titulada em nome do Conde de Tarouca e eram geridas pelo grande produtor local, o lavrador Joaquim da Silva já nas primeiras décadas do século Vinte. Na vila de Campo Maior podemos identificar um conjunto de famílias com títulos aristocráticos mais recentes. Como são os casos dos Viscondes de Ouguela, Cayola e Xévora que como os grupos pertencentes à nobreza tradicional, incrementaram as suas riquezas mediante a compra e venda de propriedades, possuíam também alguns foros pelos quais recebiam algumas taxas que em termos económicos eram tão importantes como os arrendamentos que constituíam uma base deveras importante nos grupos aristocráticos tradicionais. Por último, ao finalizarmos a reflexão sobre o grupo nobiliário da raia do distrito de Portalegre, devemos assinalar que nos começos do século XX uma parte considerável das suas herdades estava já na posse dos antigos arrendatários, alguns dos quais já se tinham convertido em lavradores de sucesso, homens verdadeiramente ricos e figuras de influência notável na vida económica e política das cidades e vilas raianas do Distrito de Portalegre.

segunda-feira, novembro 23, 2009

Síntese Hitórica da presença Militar em Elvas



Síntese histórica in Guião da Abertura Oficial do Museu Militar de Elvas
(do autor).

Desde a época Medieval que Elvas primeiro como vila e depois como cidade, se consolidou como um espaço territorial fundamental na defesa e afirmação da soberania portuguesa. Nos primeiros tempos da reconquista cristã os exércitos que corriam as terras de Entre Tejo e Guadiana, eram constituídos por forças de gente da pequena nobreza (ou mesmo não nobre), que no tempo das Guerras da Independência de 1383-1385 se encontravam reforçadas por milícias recrutada pelos concelhos de origem social distinta e que integrava os besteiros e os aquantiados e que no seu todo constituíam as milícias que operaram com bandeiras e oficiais próprios. Na época Moderna, as tropas concelhias correspondiam, às ordenanças a que se refere a lei de D. Sebastião, de 1570, no qual as funções de comando pertenciam a um capitão de Cavalaria ou Infantaria, sob comando de um General de Província. Mas o recrutamento subsidiado pelas obras pias no início do séc. XVII não impedia o recrutamento forçado dos passantes, dos detidos nos cárceres e dos vadios.

Em meados do séc. XVII a questão da mobilização geral era pela primeira vez “testada”, a demografia e o início da “ideia” de um serviço militar obrigatório estavam já subjacente, mas cuja problemática manteve-se já na Época Contemporânea quando os quantitativos demográficos estavam longe do número de recrutados. No teatro bélico do Cerco (1658) e da Batalha das Linhas (1659), evoluiu então a “Nação em Armas” numa época em que o País preparando a sua defesa alistava nos seus “exércitos”, todos os homens válidos de 16 aos 60 anos. A caminho de meados do séc. XVIII pela lei 1764 o recrutamento tornava-se uma realidade regular e pública, com as limitações conjunturais da própria época. Vivia-se a época do Conde de Lippe que lançava as bases para a formação de um exército moderno, com um regulamento próprio e organizado, que regulava a disciplina, o serviço, a instrução, a justiça, o pagamento e o recrutamento.

Mas a Praça Militar abaluartada de Elvas, dos governadores da Nobreza de Portugal desde a época seiscentista, gizada por Juan Sciermans ou Cosmander em 1643, com as suas setes baluartes, quatro meios-baluartes e um redente, era agora confrontada com os “ventos de modernização” instituídos pelo Conde germânico, tornando o espaço militar elvense numa máquina de guerra inexpugnável com a planificação e edificação do Forte da Graça e com as primeiras obras de referência de ocupação e permanência militar, os “Quartéis do Casarão”, iniciadas em 1767 sob a direcção do Engenheiro – General, Valleré perante a questão problemática de estacionamento militar que se tornará evidente na centúria seguinte

Todavia as últimas décadas do final de Setecentos e a primeira de 1800, foram marcadas por novas ameaças que não vinham apenas de Espanha com foi quase uma evidência ao longo da nossa história, mas da França Imperial numa conjuntura política internacional que envolvia um outro protagonista a Inglaterra. E foi neste contexto de ameaça bélica, que a cidade de Elvas não só reforçou a sua posição de “sentinela de fronteira” como se tornou até ao fim do séc. XX como uma placa operacional de estacionamento militar do exército português.

Na verdade em vésperas das invasões francesas o espaço abaluartado elvense concentrava nos seus panos de muralhas a principal retaguarda do exército de linha estacionado na raia, constituída por cerca de 21.600 efectivos de infantaria e 9.600 de cavalaria, cuja operacionalidade teórica e prática justificou a partir de então a presença efectiva do exército português, após a guerra civil que marcou a época liberal entre 1831-1834. E seria neste quadro de estabilidade política e de paz centrada na unidade do exército português, que o Governo da Regeneração legislava no sentido de modernizar os seus equipamentos e a prática e formação do serviço de armas.

O Convento e a Hospedaria da Igreja de S. Domingos, incorporava-se a partir de meados do séc. XIX, após a extinção das Ordens religiosas em 1934 na função militar tornando-se uma estrutura funcional no processo de militarização da cidade de Elvas que conheceu períodos áureos em momentos de estacionamento do exército português de apoio a cenários de guerra a longa distância como as campanhas de África em finais de Oitocentos ou a Guerra Colonial (1960-1975), marcando o quotidiano das gerações que viveram esses períodos em que os militares constituíram uma referência para os filhos de Elvas que encontraram desde então na instituição militar uma opção de vida de servirem as armas do exército português.

Na vida quotidiana a presença militar cruzavam-se em tempo de paz com a comunidade local, ao longo da segunda metade do século XIX, os cirurgiões militares, entre os quais José Desidério Pacheco, organizavam com as autoridades públicas e civis, as medidas preventivas face às ameaças epidémicas que a cólera morbus então determinava. Nas iniciativas de solidariedade como a fundação do Asilo de Infância Desvalida em 12 de Outubro de 1851 por iniciativa e acção do Governador da Praça Militar, General José Maria Baldi, numa época em que a miséria e a pobreza coincidia com o abandono das crianças. Na cultura destacaram-se figuras como o Capitão Vitorino de Almada que deixou à sua cidade natal o esboço do seu testemunho histórico. Na vida política, desempenharam a função de Presidentes de Câmara o Tenente-coronel, José Joaquim Ferreira (1905-1908) e o Major, Joaquim de Melo (1928/1931) e foram Administradores do Concelho, os Tenentes , José Jácome de Santana Silva em 1919 e o Tenente, João Miguel Simões em 1922. Em meados do século, a “cidade – quartel”, era um dos pólos da economia local e nos finais do século XX a componente formativa e profissional, tornou-se um dos vectores do Regimento da Infantaria nº 8, herdeiro directo do Batalhão de Caçadores nº 8 (1961-1975) e legítimo e histórico, das forças contemporâneas estacionadas na Praça Militar de Elvas, tais como o Batalhão de Caçadores nº1 ou os Regimentos de Infantaria nº1, nº8 e nº 17 que se distinguiram vitoriosamente nas Campanhas Militares da Guerra Peninsular (1807/1814).

Por último há que salientar os reflexos que as reformas militares que ocorreram nos dois últimos séculos, na comunidade local que desde sempre defenderam como causa principal a permanência militar na cidade, hoje representada pelo Museu Militar de Elvas..

domingo, novembro 22, 2009

3.2- Elvas Portuguesa: Das deslocações régias [ Cortes de 1361] à função diplomática



A nossa reflexão sobre a vida política e institucional da vila de Elvas se reporta ao papel diplomático e legislativo quando a mesma se afirmava como uma das localidades mais importantes da nova nação que caminhava na direcção do seu terceiro século de existência. Mas, em termos políticos, Elvas distinguia-se com base na sua posição estratégica e consequente afirmação na defesa da soberania portuguesa no quadro político e institucional do Estado Português. De facto se foi a guerra que notabilizou a vila fronteiriça, as Cortes de Elvas de 1361 têm um significado muito particular na vida política nacional, mesmo considerando a presença da corte itinerante que apenas compartilha com outra vila da raia a do Sabugal um número de visitas da Casa real em cerca de uma dezena durante a Idade Média. Em parte podemos relacionar tais visitas com o facto de a Corte se deslocar com frequência à cidade de Évora atingindo cerca de três vezes mais em números registados pela documentação, todavia, Elvas, Braga, Guarda e Guimarães, foram as únicas vilas medievais que realizaram Cortes à margem dos centros urbanos de decisão como Porto, Coimbra, Santarém e Lisboa. Na verdade a presença da nobreza de Portugal em terras de fronteira foi uma característica muito particular durante o reinado de D. Dinis que visitou as terras do Sul numa época em que o Andaluz muçulmano estava em vias de cair nas mãos das hostes nacionais e o Alentejo eram uma fronteira natural entre dois reinos adversos o castelhano cristão e o Andaluz muçulmano. Montemor-o-Novo, Estremoz, Elvas, Évora e Beja, situavam-se no caminho da cavalaria da Nobreza e da peonagem que acompanhava as hostes senhorias nas vários tipos de operação militar de matriz medieval, a guerra de assédio, a guerreada e a de cerco. Contudo uma particularidade, a guerra e paz, foi determinante - um benefício - para a vila elvense com uma pequena aristocracia em formação muito distinta da Nobreza de Entre Douro e Minho, acabaria por concentrar a mais nobre da aristocracia nacional como podemos comprovar documentalmente quando o Infante D. João de Castro em 1361, acompanhado pelos Mestres de Santiago e Alcântara cercou as cercanias de Elvas durante 25 dias, em que os reforços chegaram da capital do Reino: “A Elvas foi enviado por fromteiromor Gonçallo Meemdez de Vasconcellos , e com ele gentes de Lixboa, assi como Alvoro Gil, e Vasco Estevez de Molles, e Esteves Annes, e Martin Affonso Vallemte, todos cavalleiros. Gomez Louremço de Avellar e Gonçalo Vasquez … e asi otros fidalgos cada huuns em seus lugares”. “A vila ornada de grandes edifícios e habitada de gente rica, segundo o cronista António Brandão abria as portas à diplomacia portuguesa e a assinaram-se tratados diplomáticos de paz e de unidade nacional como os que foram firmados por D. Dinis e o seu filho e entre D. Fernando e D. João de Castela e o primeiro casamento real entre os herdeiros e das coroas ibéricas, a princesa D. Beatriz e D. João I de Castela. De Elvas também partiu a 14 de Maio de 1383 para Inglaterra o diplomata Rui Cravo para pedir desculpas ao monarca de Ricardo II e a Jonh of Gaunt, pela violação dos acordos luso-britânicos que tal casamento determinava. Mas, em 1361 realizaram-se pela segunda vez, Cortes durante o reinado de D. Dinis, os três estados do reino, Nobreza, Clero e 3º Estado, reuniam-se em Elvas, nelas de discutiram alguns problemas propostos pela realeza e se fizeram igualmente reclamações, formuladas principalmente pelo 3º estado (burguesia + povo), que apontaram as soluções que se entendia acertadas. Nas Cortes de Elvas, foram compilados dezoito artigos gerais do povo, alterando-se dois e acrescentando-se um. Algumas determinações foram fundamentais para a vida do reino entre elas e a título de curiosidade determinou-se: que os almoxarifes não tivessem maior jurisdição do que deviam “aas justiças dos logares hu esto for que lho nom consentam”; que os judeus não fizessem usura, porque tal provinha grave dano para os povos, devendo os contratos ser feitos como «boos mercadores e verdadeiros Christãos” ; que as mulheres públicas vivessem em lugar apartado e que tanto elas como as “barregaaes” se vestissem de modo a distinguir-se das mulheres casadas e das outras que vivem honestamente». Entre as reclamações destaca-se entre outras a que lê no artº 6 do Capítulo do Porto, nos quais os procuradores desta cidade se queixam que os alcaides tomam armas aos mercadores que veêm das aldeias e montes comprar vinhos e fruta, porque assim o mandava uma Ordenação do Corregedor. O monarca acedeu ao pedido, mandando que a nenhum mercador, enquanto for a caminho, não lhe tomem a espada ou cuitelo que leve embainhado, não fazendo dano”. Eram tempos de reconhecimento do patriotismo das gentes de Elvas que em 1325 e 1337 tinham posto fim ao cerco e ameaça da soberania portuguesa em 1325 e 1337, mas seria depois da magna reunião legislativa dos grandes de Portugal que Elvas conquistaria o respeito dos soberanos da coroa portuguesa durante a Crise Geral do Séc. XIV e nomeadamente durante a terceira guerra fernandina.

sábado, novembro 21, 2009

Reflexões sobre o Nosso Tempo




A nossa reflexão sobre o mundo actual leva-nos ao Médio Oriente, na individualidade do Professor Doutor, Helmi Mohammed Nasr, egípcio, doutorado pela famosa Universidade de Sarbonne, sendo um prestigiado estudioso dos estudos árabes e o mais recente tradutor da única versão oficial do Alcorão em língua portuguesa. E desde logo, a nossa reflexão inicia-se com a ideia que percorre o “mundo ocidental” , muitas pessoas, associam hoje o islamismo à violência e principalmente ao terrorismo….. O Islão realmente pede que os féis entrem em guerra para defender os ensinamentos da Alá?Confundir o islamismo com a violência é uma novidade trazida pelos norte-americanos. O preconceito não é algo de novo, mas foi acentuado nos últimos anos e se aumentou a descriminação aos muçulmanos. O problema é que jogaram a culpa pelos actos da Al-Quaeda no islamismo como um todo, e isso não é justo. Por causa dessa propaganda negativa, muitas pessoas realmente acreditam que a religião é responsável por esse tipo de crime. Porém, se algum indivíduo faz algo contra um país, como um atentado, não é justo culpar uma nação ou um povo. Não há nenhum livro sagrado no mundo que prega o pacifismo da mesma forma que o Alcorão. A palavra islã quer dizer paz e não pode ser associada à violência. Os muçulmanos não podem ser culpados pelos erros de alguns indivíduos. Porém essa violência existe …. Sim concordo que há pessoas usam o Alcorão para cometer crimes e atentados. Porém isso ocorre com qualquer religião, como a própria história já o provou. Há sempre há seres humanos praticando o mal em nome de falsos ideais religiosos …. Quem declara guerra em nome de Alá nunca leu o Alcorão. Se leu, não entendeu o seu verdadeiro significado”. Mas 11 de Setembro agravou essa noção que a violência é uma arma do mundo muçulmano …” O preconceito sempre existiu …Depois dos atentados de 11 de Setembro a situação se agravou demais. Não sei se Osama Bin Laden realmente existe, pois nunca o encontraram, mas de qualquer forma não se pode associá-lo ao islamismo. Ele pode ser muçulmano, mas não representa a nossa religião. Mas é justo isso que os norte-americanos fizeram: atribuíram a responsabilidade dos ataques à religião islâmica e estimularam a discriminação contra os muçulmanos”. Embora no Ocidente a questão do “estado de saúde” do Islão não seja objecto de reflexão a verdade é que alguns historiadores especialistas no Médio oriente defendem e falam de uma crise latente nos ideias do Islão … “Pode-se dizer que o islamismo está mesmo em crise no mundo todo, principalmente por conta da propaganda contrária aos muçulmanos. Mas há um outro factor importante que reforça o problema; muitos muçulmanos estão se dirigindo à cultura ocidental, deixando de lado os ensinamentos importantes do islã. Precisamos nos voltar cada vez mais aos nossos conceitos originais, pois o Alcorão é uma regra moral para o povo, mas muitos seguidores do islamismo esqueceram disso. Percebe-se a gravidade do problema porque os pais têm mandado os filhos estudar na Europa e nos Estados Unidos muito cedo, antes mesmo de passar a eles os elementos primordiais do Alcorão. Isso é um erro muito grande. É preciso estudar o livro sagrado muito bem antes de ir atrás da educação no exterior. A base original é fundamental para o muçulmano ter uma boa formação e, com isso, trilhar o caminho da paz. Sem isso, sem dúvidas passamos uma crise”. Por último qual o papel do islamismo no contexto das religiões dominantes no mundo actualO islamismo é a terceira religião divina, na sequência do cristianismo e do judaísmo. Os cristãos têm a Bíblia, os judeus têm o Novo Testamento e os muçulmanos têm o Alcorão, que reconhece as duas outras religiões. Portanto, o islamismo admite a importância dessas outras crenças. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o islã não contraria as outras religiões, pois elas se completam. O islamismo defende que nos três livros sagrados há luz para a humanidade seguir um caminho de paz. Além disso, o profeta de cada uma dessas três grandes crenças realizaram milagres importantes para determinados períodos da história. Jesus Cristo, por exemplo, executou, milagres em uma era em que a necessidade da medicina estava no auge, curando enfermos, ressuscitando os mortos e fazendo os cegos se tornarem videntes. Maoné, por outro lado, se mostrou ao mundo no auge da era da magia, concebendo um livro sagrado que pregava a paz. Foi uma prova divina. Enfim, o islã não rejeita o cristianismo e o judaísmo: apenas completa os ensinamentos dessas duas religiões…..









sexta-feira, novembro 20, 2009

IX-Terras da Raia de Portalegre - Caracterização da Nobreza:- Os Alvilez e outros nobres do reino


Outra das famílias de referência na cidade eram os de Portalegre Alvilez. Segundo a documentação eram oriundos da cidade de Alvilés, na região espanhola das Astúrias e que se fixaram no núcleo urbano portalegrense no século XVI. Na mesma Centúria, afirmaram-se como grandes proprietários, TENDO mandado edificar o seu Palacio no centro da cidade (sede do Governo hoje civil). Nas últimas décadas do século XVI, este grupo familiar logrou aumentar de um modo significativo uma superfície das suas terras. Mas uma trajectória de suas vidas durante a I República se Desenvolveu um Norte de Portugal que já finalizaram quando os trinta anos de Novecentos o seu principal representante, o Conde Jorge de Avilez Juzarte de Sousa Tavares, Um lavrador era importante Nas regiões da Beira e do Douro, onde exercia a profissão de Engenheiro Agrónomo. Os Juzarte de Campos só alcançaram um condal uma dignidade finais do século XVII, desde logo associada uma grandes famílias da cidade. Um bom exemplo era o Conde de Alvilez, Jorge Velez Juzarte de Campos, Que casou com D. Maria Fonseca Coutinho, nascida na capital do distrito em 21 de Janeiro de 1864. O seu herdeiro, André Juzarte de Campos de Andrade, Seguiu o exemplo do seu pai em matéria de alianças familiares, contraindo um matrimónio com sua prima Dona Maria Rosa Genebra Acciaioli Coutinho. Este casamento marcou uma Aproximação à família Acciaioli, outro grupo aristocrático radicado na cidade de Portalegre descendente de uma família de origem florentina que se radicou na ilha portuguesa da Madeira durante o século XV, no tempo da sua colonização. Um século mais tarde a família Acciaioli tinha já a sua residência em Castelo Branco Devido ao matrimónio com Pedro Folgado COM Genebra Acciaioli. E durante os vários séculos XVI e XVII membros serviram uma Casa Real ou pertenceram à Ordem de Cristo, caso por exemplo de alguns herdeiros da Família Fonseca Acciaioli Coutinho. Referimo-nos a Diogo Fonseca Acciaioli Coutinho, Cavaleiro da Ordem de Cristo que nasceu em 1696 e contraiu matrimónio com Dona Maria Isabel Juzarte de Sousa. Ou o seu descendente Diogo Fonseca Acciaioli Coutinho, fidalgo da Casa Real e Coronel das Milícias de Portalegre com que reforçaria suas alianças matrimoniais como uma ligação entre as duas famílias Mantidas ao longo dos séculos posteriores. Mais tarde no século XX se reproduzia, mais uma vez, uma Aproximação tradicional da Casa de Avilez a família Fonseca Acciaioli. Porque graças ao matrimónio da filha do Conde de Alvilez e Visconde de Reguengo, Dona Maria Francisca Salema Alvilez, O título do Conde Alvilez acabaria sendo ostentado por D. José Maria Fonseca Acciaoli. Não obstante, o título voltou a família da sua procedência nas décadas iniciais do século passado, quando a casa dos Alvilez já não tinha capital de alguma representação na na capital norte alentejana. Assim, uma política tendente a entre matrimonios realizar as famílias tituladas Portalegre foi de uma Estratégia comum a elas todas, como forma de ampliar e Manter as suas grandes fortunas. Esta situação sucedeu, por exemplo com os condes de Alvilez, Cujo Estavam representadas um conselho familiar finais de Oitocentos, com alguns membros das famílias mais prestigiadas de Portalegre, não faltando sequer os Larcher Marçal Através de Ramiro Larcher Marçal Que se encontrava na burguesia local, mas que então tinha uma controle económico por via dos seus Numerosos e rentáveis Investimentos e Negócios no setor industrial. E como outros Ignacio Cardoso de Barros Caldeira, Da Família Castelo Branco, Manuel Fonseca ou os Fonseca Acciaioli, Todos eles grandes Proprietários agrícolas pertencentes às casas das famílias nobres más destacadas de Portalegre. Por último, destacavam-se outros aristocratas exteriores ao distrito com um Núcleo de prédios rústicos e Herdades nenhum concelho portalegrense como eram os casos do Conde de Vila Real, uma condessa de Tarouca, título que utilizava como em Arronches Proprietária mas não era mais que um marquesa Penalva com o seu Palácio Senhorial na cidade de Elvas ou a Casa de Bragança, cujos integrantes mantinham desde o Antigo Regime NOTÁVEL um património que se situavam em lugares muito distantes da casa principal.

domingo, novembro 15, 2009

Proposta de correcção da Prova de Avaliação do 12ºF

Resposta 1.1 - Versão A
Resposta 3.1 - Versão B

Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina





Níveis

1            2       3

5


. O reconhecimento da importância da obra de Cézanne através do uso dos planos de cor.
. A arte Africana com as suas formas simplificada
. toda a pintura marcada pela geometrização das formas.
.com configurações angulosas e rostos e corpos distorcidos.
. os rostos semelhantes a máscaras como se observa nas Meninas de Avignon.


18
19
20

4

Intercalar
15
16
17

3

Identifica duas características
12
13
14

2

Intercalar

9

10

11

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5

6

7

8


Resposta 1.2 -Versão A
Resposta 3.2 - Versão B


Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5

Explicita as seguintes  formas de sociabilidade ou outras a considerar.

. Despersonalização de comportamentos.

. Estandardização de modos de vida.

. Vida intensa e frenética.

. Valorização da cultura e do Lazer ( novos espaços).


 Novos comportamentos:

.Corte com as convenções
.Moda - cabelo à garçon, saias travadas.
.Lazer- fumo, bebe, prática desportiva.
.gosto pela velocidade e pela viagem

Laicização da sociedade:


Alterações no casamento: . tornou-se menos estável; o divórcio foi regulamentado; o casamento cedeu ao casamento estruturado com base em sentimentos entre duas pessoas de sexo diferente; os comportamentos sexuais e demográficos mudaram alteraram-se mediante a dissociação da sexualidade da função da reprodução, o que a par do investimento crescente nos filhos fez emergir o controlo de natalidade, facilitado pela maior divulgação de práticas contraceptivas.  
27
29
30

4

Intercalar
22
24
25

3

Desenvolve duas características apresentadas ao nível 5
17
19
20

2

Intercalar

12

14

15

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5

7

9

10


Resposta 2.1

Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5

Ideia subjacente ao comentário:
Já depois da queda do regime czarista e nas vésperas da revolução soviética, Lenine identifica a
situação na Rússia como de predominância da burguesia e incentiva a tomada do poder pelo
proletariado. Consciência da incapacidade da democracia parlamentar para transformar a situação das massas populares; reivindicação de uma acção revolucionária de raiz marxista
18
19
20

4

Intercalar
15
16
17

3

Noção sintética das duas atitudes revolucionárias apresentadas ao nível 5
12
13
14

2

Intercalar

9

10

11

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5.

6

7

8



Resposta 2.2

Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5
Explica o NEP tendo em consideração  cinco dos seguintes pontos.
. vitória do exército vermelho. (N.E.P. 1921-1927) – programa económico para repor níveis de produtividade.
. resolução da crise económica (face ao colapso económico produção ao nível de 1913 ).
.Lenine desvia-se do modelo soviético e introduz  prática capitalistas
. intervenção nos vários sectores económicos (agricultura e indústria)   com alguma liberdade.
(recurso temporário à coexistência com o sector privado)
. tendência capitalista sob o controlo do estado para assegurar a revolução.
.O N.E.P., permita que os camponeses vendessem os seus produtos no mercado livre

27
29
30

4

Intercalar
24
23
21

3


Identifica três das características apresentadas ao nível 5
18
17
15

2

Intercalar

9

11

12

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5.

6

7

8


Resposta 2.3


Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5
Revolução de Bolchevique e a conjuntura económica agravada

. retirada da guerra. (paz imediata e retirada da guerra)
. movimento socialismo russo intensifica a propaganda contra o poder burguês.
. os sovietes e os soldados lideram o processo revolucionário.
. movimento de contestação e agitação social.
. defesa da revolução para conduzir o operariado ao poder.
. objectivo a ditadura do proletariado :- fundamental para a construção do comunismo.
. convidava os povos beligerantes à negociação.( entrega da Polónia, Ucrânia e Finlândia)

. nacionalização progressiva dos meios de produção (decretos da terra). (terras nacionalizadas e entregue aos camponeses e as  fábricas são tomadas pelos trabalhadores) 
.liberdade das nacionalidades ( decretos de paz). – estatuto de igualdade e direito à autodeterminação

. agitação social. Descontentamento face à apropriação dos meios de produção. (resistência dos proprietários e empresários às expropriações).
. unidade das classes posse  para derrubar proclamação do comunismo de guerra- Lenine para evitar a perda da revolução torna o partido bolchevique em comunista e decreta a ditadura do proletariado – período de governo forte, centralizado e repressivo.
.clima de guerra civil. (1918-1920. (igreja ortodoxa –burguesia – potências estrangeiras (GB,F,USA e J).
(avanço sobre a cidade e assassinato do czar e família real) . período de Terror  -execuções sumárias, campos de concentração, censura  (tcheca 1917 ).

- Centralismo democrático e alternativa e Nova política Económica

 o estado e o partido confundem-se. (votos de braço no ar)
.censura à imprensa /estado  autoritário o  – partido único/ ditadura do proletariado..
. democracia dos sovietes.( 1922) – U.R.S.S.
. vitória do exército vermelho. (N.E.P. 1921-1927) – programa económico para repor níveis de produtividade.
. resolução da crise económica (face ao colapso económico produção ao nível de 1913 ).
.Lenine desvia-se do modelo soviético e introduz  prática capitalistas – (nacionalização dos meios de produção e o comunismo de guerra , determinou a fome e a miséria)
. intervenção nos vários sectores económicos (agricultura e indústria)   com alguma liberdade.
(recurso temporário à coexistência com o sector privado)
. tendência capitalista sob o controlo do estado para assegurar a revolução.
.O N.E.P., permita que os camponeses vendessem os seus produtos no mercado livre
. permitiu a restabelecimento da produção que permitiu dealbar a crise da URSS - 1924


45
48
50

4
Intercalar
38
41
43

3


A resposta deve contemplar de forma incompleta os seguintes tópicos.
-Revolução bolchevique o seu objectivo/Guerra Civil/Centralismo Democrático e Nova Política Económica.

24
27
29

2

Intercalar

12

14

15

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5.

3

6

8



Resposta 3.1 -Versão A
Reposta 2.1 - Versão B

Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5

Refere a estratificação social em ordens.
-Estatutos jurídicos diferenciados.
-Comportamentos estereotipados
-Pequena mobilidades social ou inexistente
-Ascensão do Terceiro Estado – progressiva desintegração da sociedade de ordens.


27
29
30

4

Intercalar
21
23
24

3

Referência a duas características ao nível 5
15
17
18

2

Intercalar
9
11
12

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5.
3
5
6



Resposta 3.2 -Versão A
Resposta 2.2 -Versão B

Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5

Explique a autoridade régia com base em cinco características ou a outras a considerar:
.autoridade real era sagrada, paternal e absoluta.
. estava desobrigado do respeito das leis.
.o rei não presta contas a ninguém em relação ao que ordena.
. não há outro julgamento além do rei.
.ninguém pode ordenar o rei a executar o que quer que seja.
. legisla sem partilhar o poder
. concentração de poderes na sua pessoa.
. manutenção da ordem estabelecida.

18
19
20

4

Intercalar
15
16
17

3

Identifica três características apresentadas ao nível 5
12
13
14

2

Intercalar

9

10

11

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5

6

7

8

Proposta de correcção da Prova de Avaliação 10ªF .

Resposta 1.1 - na Versão A
Resposta 3.1 - na Versão B

Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina





Níveis

1            2       3

5

Forma de organização da cidade de estado

- duas partes fundamentais: parte alta e a parte baixa
 - inicialmente a polis organizou-se  na parte alta [ acrópole] – função defesa
 - sendo  o centro da vida religiosa e política
 - residência dos nobres e bem como centro da vida religiosa
- acrópele torna-se culto – ofertas aos deuses e procissões
- mais tarde, situação de Paz 
 - surge agora – praça Pública [ mercado] e centro cívico da cidade.
 - como mercado servia para a transacção comerciais e lugar de reunião para assembleias públicas.
 - localizada na parte mais baixa era o centro da vida política,  económica e social.
 - tribunal - justiça
 - circo e teatros
 - fontes – indispensável para o abastecimento de água.
 - templos e altares – santuários para o culto dos deuses


18
19
20

4

Intercalar
15
16
17

3

Identifica de forma completa uma das partes fundamentais da cidade de estado.
12
13
14

2

Intercalar

9

10

11

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5

6

7

8


Resposta 1.2 - na Versão A
Resposta 3.2 - na Versão B

Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5

Três características determinantes do modo de organização cívica e política da polis.

- Corpo cívico  reduzido e constituído por cidadãos   [ não incluía escravos, mulheres  e estrangeiros ]
- Papel dos cidadãos  na vida política, legislativa [leis, e cerimónias religiosas]
- Capacidade de defesa
- A capacidade de governo depende da relação entre o território e a população. [ Ideal da autarcia]



27
29
30

4

Intercalar
22
24
25

3

Identifica duas características apresentadas ao nível 5
17
19
20

2

Intercalar

12

14

15

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5

7

9

10


Resposta 2.1



Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5

Referência a três das seguintes características:
- Renumeração pelo exercício de cargos públicos.
- Preferência do sorteio relativamente em relação ao à eleição.
- Carácter transitório e rotativo dos cargos.
- Prestação de contas pelos magistrados no fim dos mandatos.
- Ostracismo = exílio da cidade durante 10 anos = evitar a tirania e os conflitos entre os cidadãos.

18
19
20

4

Intercalar
15
16
17

3

Identifica duas das características apresentadas ao nível 5
12
13
14

2

Intercalar

9

10

11

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5.

6

7

8

Resposta 2.2


Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5

Os cidadãos
- O cidadão eram apenas os homens livres, filhos de pai e mãe da polis inscritos na demos.
- Eram educados para mais tarde conduziram a vida política, legislativa e religiosa.
Os escravos:

- Eram cerca de metade da população ateniense.
-Não tinham personalidade júridica.
- Antigos prisioneiros de guerra.
- Garantiam a vida e o bem estar da população.
- Libertavam os cidadãos para os seus negócios.


18
19
20

4

Intercalar
15
16
17

3

A resposta deve contemplar duas características referentes aos grupos sociais ou um grupo social completo.

12
13
14

2

Intercalar

9

10

11

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5.

6

7

8

Resposta 2.3

Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5

A forma de organização da cidade de estado:
- referência á parte alta e baixa da cidade
- noção de Acrópele e Ágora.
- referência a utilidade dos dois espaços
- O nº de cidadãos que gozavam de plenos direitos não ultrapassava os 10 %.
 - Entre os habitantes que estavam excluídos da vida política contava-se:

A forma de organização social e o papel dos cidadãos
 As mulheres:

- Embora respeitadas tinham uma liberdade restrita.
- Não participavam na vida política e urbana.
- Estavam limitadas ao lar [ gineceu], aposentos privados.
- Dedicava-se á educação dos filhos e às tarefas domésticas.
- Estavam sobre a tutela do marido ou do irmã mais velho

 Os metecos:

- Eram estrangeiros e apesar do seu papel na vida económica não tinham direitos políticos.

Os escravos:

- Eram cerca de metade da população ateniense.
-Não tinham personalidade júridica.
- Antigos prisioneiros de guerra.
- Garantiam a vida e o bem estar da população.
- Libertavam os cidadãos para os seus negócios.
Os cidadãos
Eram  naturais da cidade de estado e educados para mais tarde conduziram a vida política, legislativa e religiosa.
 . o seu exercício era feito de forma directa – o governo era exercido pelos próprios cidadãos
.  O regime político era   uma democracia em que a soberania partilhada era por todos os cidadãos.

45
48
50

4
Intercalar
38
41
43

3


Referência incompleta aos dois tópicos referenciados ao nível 5.
24
27
29

2

Intercalar

12

14

15

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5.

3

6

8

Resposta 3.2 - Na versão A
Resposta 1.1 - Na Versão B


Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5

Forma de organização:


Tipo de representação teatral:
 A Tragédia [carácter moralizador subordinando o homem aos deuses e seus desígnios ] –
A comédia [incitava ao riso e à boa disposição sem, no entanto valorizar os objectivos moralizadores – crítica o comportamento dos políticos e no modo satírico como critica o comportamento dos políticos e as correntes intelectuais e culturais do seu tempo ].


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4

Intercalar
15
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3


12
13
14

2

Intercalar

9

10

11

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5.

6

7

8

Resposta 3.1 -Na Versão A
Resposta 2.2 - Na Versão B



Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina



Níveis

1            2       3

5

. Referências as festas das Panateneias como uma manifestação cívica e religiosa.
- As festas das  Panateneias.
- decorriam durante seis dias toda a população( em honra da Deusa Atena)
- realizavam-se todos os anos , mas em cada quatro anos, denominavam-se as Grandes Panateneias
- nessa ocasião se desenrolava a celebre procissão das Panateneias [era nessa ocasião que os jovens sacrificavam num altar os animais (cerca de 100 bois /a deusa era presenteada por um manto bordado pelas donzelas das melhores famílias de Atenas
- incluíam também orações e concursos literários, atléticos e musicais.

27
29
30

4

Intercalar
22
24
25

3

Identifica três características apresentadas ao nível 5
17
19
20

2

Intercalar

12

14

15

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5

7

9

10



Actividade curricular 10ºano de escolaridade 10ªF - data de entrega - 3.10.2013

“(…) A praça do mercado, por seu turno, deveria ser um local distinto  e separado daquela, propício para a acumulação fácil de todos os produtos, tanto transportados por mar como por terra. (…) Com efeito, enquanto praça pública situada num ponto de destaque é destinada ao ócio, a praça do mercado destina-se às actividades de subsistência”
 Aristóteles, A Política, Livro VII

Explique  como se organizava o espaço da cidade de estado a partir do documento nº1.

Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina





Níveis

1            2       3

5

- A Ágora – praça Pública [ mercado] e centro cívico da cidade.

- como mercado servia para a transacção comerciais e lugar de reunião para assembleias públicas.

- localizada na parte mais baixa era o centro da vida política,  económica e social.

- tribunal - justiça

- circo e teatros

- fontes – indispensável para o abastecimento de água.

- templos e altares – santuários para o culto dos deuses


68
69
70

4

Intercalar
48
49
50

3

Explica três aspectos integrantes da Ágora  - sendo um deles não considerados ao nível 5
33
34
35

2

Intercalar

13

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1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5

5

6

7



Actividade curricular 10ºano de escolaridade 10 G – data de entrega 1.10.2013

Documento nº1



"Estavam ligados a quase todos às obrigações financeiras dos  cidadãos, principalmente à maior parte dos serviços públicos. (…) Pagavam uma taxa especial  muito leve – o metécio. (….).A Guerra até certo ponto, é um meio legítimo de adquirir escravos  - visto que nela se perseguem os animais ferozes – lutando com os homens que, nascidos para obedecer se recusam a fazê-lo [….]."
Adaptado  


Explica as condições e as limitações que condicionavam os dois grupos sociais mencionados no Documento nº1 na vida democrática na Grécia Clássica.



Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina





Níveis

1            2       3

5

Os metecos: ( comerciantes ou artesãos)

- Eram estrangeiros e apesar do seu papel na vida económica não tinham direitos políticos.
- sujeito ao pagamento de imposto o metécio e à prestação do serviço militar.
- podiam recorrer aos tribunais representados por um cidadão.
- participavam na vida social e nas festas religiosas
- estavam impedidos de adquirir bens de raiz ou desposar uma mulher ateniense.

Os escravos:

- Eram cerca de metade da população ateniense.
-Não tinham personalidade júridica.
- Antigos prisioneiros de guerra.
- Garantiam a vida e o bem estar da população.
- Libertavam os cidadãos para os seus negócios.


68
69
70

4

Intercalar
48
49
50

3

Explica três aspectos de cada grupo social  - sendo um deles não considerados ao nível 5
33
34
35

2

Intercalar

13

14

15

1

Resposta genérica relativamente ao que se pretende a nível 5

5

6

7




Actividade curricular – 12º Ano de escolaridade – data de entrega: 26-9-2013

Documento nº1



“A verdade é que muitos pensadores, filósofos, deputados, senadores, políticos e franceses, estão convencidos de que algum milagre produzirá de repente a Sociedade das Nações. Eu não acredito que a Sociedade das Nações seja a conclusão óbvia da presente guerra. Uma das razões que invoco é que, se me propusessem amanhã trazer a Alemanha para a Sociedade das Nações, eu não consentiria. Que garantia me ofereceriam? A garantia de uma assinatura? Perguntem aos belgas o que pensam de uma assinatura alemã”.



Resposta do Primeiro-Ministro Francês, Clemenceau, ao deputado Pierre Forgeot, in The New York Times, 21 de novembro de 1917.



Explique com base no documento nº1, três problemas políticos não resolvidos após a Primeira Grande Mundial.          

Proposta de correcção:

Descritores do nível de desempenho no domínio da
                                comunicação escrita em língua portuguesa

Descritores do nível de desempenho
no domínio específico da disciplina





Níveis


 1             2       3

5

Explica três dos seguintes aspetos:

.Descrédito relativamente há eficácia da SDN – as suas decisões não tinham um carácter obrigatório e colectivo.

. Pretensões hegemónicas da França que não admite a presença da Alemanha na S.D.N.

. Humilhação dos vencidos personificada na recusa da Alemanha como membro da S.D.N.

. Isolacionismo dos Estados Unidos ou não adesão da URSS que não favorecia a força política e diplomática da S.D.N.

68
69
70

4

Explica três aspetos sendo  - um deles não considerados ao nível 5
48
49
50

3

Explica dois aspetos considerados  - sendo um deles não considerados ao nível 5
33
34
35

2

Explica um dos aspetos considerados

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15

1

Resposta genérica ao que se pretende

5

6

7