terça-feira, julho 31, 2012

O automatismo e ausência da razão no acto criativo ...



Giorgio de Chirico, Musas Desiquietantes, óleo sobre tela, 97x66 cm, 
Milão, Colecção particular.


Marx Ernest, O Elefante das Celebes, Óleo sobre tela, 125x106 cm
(Londres, Tate Galery)



René Magritte, O assassino ameaçado, 1927, óleo sobre tela, 150.4x195.2 cm
(Nova Iorque, The Museum of Modern Art)

O Surrealismo conferiu uma nova dimensão à representação pictórica com base na valorização do subconsciente na pintura. Foi uma verdadeira revolução artística cuja principal preocupação, ao contrário do Fauvismo e do Cubismo, não se prendia com questões de forma e cor, e sim com a procura de novas possibilidades e processos artísticos enquanto veículo de expressão de novos temas. Aliando à investigação científica sobre o subconsciente com as descobertas realizadas com experiencias dolorosas e agradáveis, os Surrealistas basearam-se em muitas fontes contemporâneas e históricas; nos contos de fadas e nos mitos, no espiritualismo e na alquimia, no romantismo alemão e nos elementos fantásticos da arte dos primeiros tempos até ao século XX, na pintura naive e na arte dos doentes mentais, das crianças e dos “povos primitivos”. Inspirados pelas teorias de Freud sobre o inconsciente, muitos artistas surrealistas consideraram a representação do mundo dos sonhos como reveladora da mente humana. Nas várias tentativas de ilustrar este mundo dos sonhos, expressaram o seu fascínio com mistério, violência e sexualidade. Em “O Elefante Celebes”, Marx Ernest criou uma sensação de mistério ao tirar uma fotografia inócua de um contentor de milho e metamorfoscando esta peça de equipamento agrícola num elefante de duas patas que vagueia por uma paisagem habitada por manequins sem cabeça e peixes que nadam no céu. A técnica usada por Marx Ernest para a transformação de coisas vulgares em seres extraordinariamente fantásticos foi também usada por Salvador Dali. Na “Metamorfose Narciso”, o processo de transformação surge aos nossos olhos através de uma mão que segura um ovo ecoando o corpo próprio Narciso, colocado mesmo ao lado. Os surrealistas foram bastante influenciados pelo artista italiano, Giorgio Chirico, cujas estranhas justaposições de objectos díspares, como em “Canção do Amor”, transmitiam uma sensação de mistério envolto em medo. O surrealista belga, René Magrite explorou particularmente este estado de espírito. Em “O Assassino Ameaçado”, representa o mistério de um crime reminiscente das histórias de detectives e filmes da época. Aqui, sexo e violência estão lado a lado; a vítimas é uma mulher nua com a garganta cortada, mas os rostos das personagens envolvidas não reflectem qualquer sensação de horror. Na sua busca dos meios de expressão adequados, os Surrealistas desenvolveram alguns processos que incluíam o acaso como fonte artística: a frottage, em que é colocado um papel sobre um relevo e o desenho é transferido para o papel, que depois é dobrado ou decalcado para outro papel, sendo então a imagem acidental ou fortuita assim obtida trabalhada pelo artista; a técnica de raspagem conhecida por “grattage”, a técnica de “fumage” e a técnica da “pintura a areia” que consiste em espalhar areia sobre uma tela coberta de cola. Graças à alternância entre diferentes formas mas também à sua combinação – caligrafia automática, processos adicionais e intencionais – foram emergindo múltiplas possibilidades de expressão e conferida também uma nova dimensão.               

quinta-feira, julho 26, 2012

Os Chalets da Costa do Sol ( Cascais)



Baía e cidadela de Cascais início do séc.XX


Chalet aristocrata da família Sommer 
(futuro centro de História Local


Chalet dos Marqueses da Praia 


Chalet do Conde Castro Guimarães ( hoje com fins museológicos)



Casa do Rei Humberto de Itália quando da passagem em Portugal...

domingo, julho 22, 2012

1.6 . A crise do séc. XIV em terras da planície ....


A crise demográfica do séc. XIV marcou todo o Ocidente ( in Biblioteca Nacional de Paris)


O bispado de Badajoz confirmou a chegada da Peste Negra que pouco depois chegava  a Portugal.


Olivença um dos cenários das guerras fernandinas 

As guerras fernandinas em terras alentejanas e extremenhas( 1383-1395) 



O tratado de Elvas - 1456 - trouxe a paz até finais da Idade Média

O Século XIV foi uma centúria de grandes dificuldades em toda a planície e pela primeira vez na história, política e militar, o Alentejo e a Extremadura converteram-se em teatros de guerra para as duas regiões, numa época em que a fome e as crises alimentares só por si explicam a recessão demográfica que se manifestou em ambas as regiões. Na verdade, a crise de produção foi sem dúvida, o primeiro indicador da queda demográfica das populações situadas no centro e sul do território, que nos começos do séc. XIV estavam ainda em pleno crescimento demográfico, no Alto Alentejo, havia terras importantes e “cheias de efectivos populacionais”, Portalegre incluía oito igrejas, Évora, seis, Castelo Vide e Montemor-o-Novo, cinco. E nas terras fronteiriças de Elvas, Arronches e Monsaraz contavam quatro. No Baixo Alentejo, onde o despovoamento era mais evidente e a cristianização pouco expressiva por força da tradição muçulmana, a cidade de Beja com quatro igrejas, destacava-se dos demais núcleos populacionais. Não podemos ignorar que nesta época de depressão demográfica, os mouros constituíam um contingente muito numeroso e com forte expressão em todo o sul de Portugal, na região do Alentejo, as mourarias estavam localizadas no centro e em toda a raia da região, nas cidades de Évora, Elvas e Beja e nas vilas de Alcácer do Sal, Estremoz, Vila Viçosa, Avis, Mourão, Moura e Serpa.   Mas por todo o Alentejo, a documentação antes de meados do séc. XIV revela uma diminuição do número de terras arroteadas e o número de transacções de terras diminuiu significativamente, a queda da produção cerealífera é evidente e os Invernos frios e rigorosos, se sucedem iniciando-se os primeiros ciclos de maus anos agrícolas.  Os dados estatísticos são rigorosos a partir da crise política de 1383-1385, mas a Peste Negra já tinha ceifado milhares de almas em todo o território nacional, desde a sua chegada a território português em 1348 e continuará a fazê-lo durante quase um século, todavia são conhecidas a violência das vagas da pestilência em 1361-1363, 1374, 1383-1385 e 1389 … Todavia, na raia do Alto Alentejo, a pestilência chega ao território alentejano, por via de Badajoz e por Valência de Alcântara, quando a mesma já grassava em Cáceres e Trujillo, no Verão de 1349 as notícias corriam na raia luso-castelhana, o Bispo de Badajoz anunciava que parte do cabido da catedral tinha falecido com tal enfermidade e que a morte tinha se abatido na cidade.  O cenário despovoamento é evidente em todo o Alentejo, desaparecem vilas e aldeias e outras resistem com perdas significativas da sua população no Alto Alentejo, são os casos de Marvão, Estremoz, Vimieiro, Montemor o Novo ou Tereno, no Baixo, destaca-se a Mourão, Serpa e Almodôvar. Relativamente à vila de Almodovar, o cenário descrito pelas fontes era extensivo a muitas populações alentejanas: “per as grandes pestilências que se seguiram, outrossim pelas guerras que houvemos com el rei de Castela, eles  [ os habitantes]  andaram fugidos dessa vila, e estivera despovoada por espaço de dez anos ou doze, em o qual tempo os ditos azinhais e soverais e os matos cresceram tanto que chegaram a essa vila”.  Em finais do séc. XIV  a guerra tornara os férteis campos alentejanos e extremenhos em verdadeiros teatros de guerra, como resultado de um delicado equilíbrio político que dominava a conjuntura política internacional da época e que permitiu a afirmação da Dinastia de Avis e a derrota castelhana em 14 de Agosto de 1385 em Aljubarrota . A partir desse momento, a violência e a morte, como resultado de uma guerra aberta ocorreu em toda a fronteira luso-espanhol e a paz só voltaria ao Alentejo com estabelecimento da paz após o cerco de Valencia de Alcântara. De facto, as chamadas Guerras Fernandinas (1369 ,1372 e 1382), castigaram duramente todas as populações situadas em ambos os lados da linha de fronteira. Em finais do século e com o Tratado de Alcoutim (1371), procurava-se a mais e em tempo de tréguas a diplomacia continuou, os cenários para firmar a paz foram apontados entre 1939 e 1402, as vilas de Olivença e Villanueva de Barcarrota foram seleccionados, mas o primeiro sentimento de uma paz duradoura ocorreu quase dez anos depois com a assinatura do Tratado de Ayllón em 1411 e devidamente confirmado com o Tratado de Almerim em 1423 … estavam criadas as condições para refrear as ambições de ambas as coroas abrindo-se um período de entendimento e de relações cordiais, mas não anulando as ambições imperiais, renovadas com a crise política de 1440-1430 sem as consequências políticas e militares da Crise do séc. XIV mas com uma solução definitiva no Tratado de Elvas de 1456 abrindo uma fase de paz e prosperidade até finais da idade Média …          

sábado, julho 21, 2012

A Beleza da Velocidade ... transformada em objecto artístico...




Umberto Boccini, Estados Espíritos
(Pintura a óleo, 70.5 cm x 96cm, in the Museun of Modern Art) 



Gino Severini, Dançarina Azul
(Óleo sobre tela com coquins, 61x46 cm), colecção  particular) 



Gino Severini, Auto-Retrato
(Óleo sobre tela, 55 x45 cm, Colecção particular). 



Giacomo Balla, Mercúrio passando pelo Sol por um telescópio.
(Têmpera em papel, montado em tela, 138 x99cm, Colecção Peggy Gugunheim, Nova Iorque).  




A grande Guerra condicionou a exaltação da máquina como sujeito artístico.


.... O objectivo da visualização de um movimento e do tempo, da dinâmica e da energia, foi assumida por um grupo de artista italianos que se auto - intitularam futuristas, devido à sua orientação prospectiva. A sua identidade chegava ao público, pelo manifesto redirigido pelo poeta italiano, Filippo Tommaso Marinetti (1876-1944) no qual de forma provocadora, defendia: “Nós afirmamos que a grandeza do mundo foi enriquecida graças a uma beleza nova : a beleza da velocidade. Um carro de corridas, com o capot adornado com grandes tubos, cujo ruído se assemelha ao de metralha é mais belo do que a Vitória de Samotrácia”. Na pintura, a exaltação do dinamismo e da velocidade nos quais assenta o novo conceito de beleza gerou obras nas quais se rejeitava o estatismo do passado a favor de uma arte capaz de reproduzir visualmente a ideia do movimento. Para obter estes efeitos dinâmicos, os artistas utilizavam uma luz radiante que se tornava protagonista absoluta do quadro a recorriam também à técnica divisionista que foi posteriormente substituída por escolhas linguísticas mais revolucionárias próprias da experiência cubista. Entre as principais figuras do movimento pictórico futurista destacamos, Filipe Marinetti, Umberto Boccino, Giacomo Balla, Gino Severini ou Carlo Carrá. GIACOMO BALLA - Mercúrio a passar á frente do Sol, foi inspirado por um espectáculo natural observado em 1914, como tributo à observação de uma elipse parcial. O quadro evidencia, o interesse de Balla pelos fenómenos científicos, o que de resto era típico da sua primeira fase futurista. Nesta obra, o dinamismo universal foi a importância - chave para o Futurismo e é combinado com um simbolismo cósmico. O Sol e Mercúrio, aparecem com sinais – discos e estrelas, juntos numa constelação dinâmica de cor e forma. Balla condensou o espectáculo de um eclipse numa visão cósmica da natureza. A sua geometria basilar encontra-se reflectida nas formas do círculo, do arco, do vértice e da superfície plana. A essência vital da natureza é assim evocada pelos campos de força produzidos por estes elementos formais. UMBERTO BOCCIONI - em Maio de 1911, trabalhava na sua primeira série de pinturas intituladas “Estado de Espírito”, três painéis evidenciam o conceito de separação: “As despedidas”, “Os que Ficam” e os “ Que Partem”.  As Despedidas – mostra um conjunto de linhas circulares em tons de esmalte. Ondulações em cinzento-claro, castanho e preto sugerem poderosas locomotivas e o vapor que estas libertem enquanto permanecem na estação. Pares de figuras que se abraçam aparecem entre as nuvens de vapor. GINO SEVERINI – Utilizou como sujeito da sua representação iconográfica, não a máquina, a sua força, velocidade ou impacto, mas a figuração humana o seu movimento, na Dançarina Azul , reduziu a paleta a azul e branco – acinzentada e dotou o quadro de uma composição triangular que culmina na cabeça da dançarina e que balança até a zona do vestido. Segundo, Wassily Kandisky na sua obra o “Do espírito da Arte”, a forma triangular da dançaria não era mais que uma representação esquemática da vida espiritual. Em Dançarina Azul, Gino Severini pode bem ter querido aludir a um domínio espiritual, traduzindo movimentos de dança num evento transcendental no qual todas as experiências sensoriais se fundem. Este aspecto é sublinhado pela aplicação de cequins, que elevem a impressão de desmaterialização e espiritualidade. O ímpeto do movimento de vanguarda que se manifestou em todas as artes e não apenas na pintura contemporânea … chegava ao fim em plena I Guerra Mundial, á medida que o morticínio mecanizado tragava a Europa, tornava-se difícil sustentar o culto à máquina. Nas décadas de 1920 e 1930, a segunda geração de futuristas tentou estender a ideologia e a prática à instalação, à cenografia teatral, às artes gráficas e à publicidade com algum sucesso … mas a vida curta da iconografia futurista Tinha chegado ao fim …

sexta-feira, julho 13, 2012

Claustros Góticos da Arquitectura Peninsular.


Claustro  da  Sé do Porto (Portugal)


Claustro D. Dinis -Mosteiro de Alcobaça (Portugal)


Claustro da Universidade de Évora


Claustro do Real Mosteiro de Poblet (Espanha)


Claustro da Igreja de Sana Ana (Barcelona)


Janelões do Claustro da Catedral de Pamplona (Espanha)

segunda-feira, julho 09, 2012

1.5 - A afirmação dos vassalos de herdade na Planície ...



O termo de Évora  Medieval factor de fixação e de expansão nas terras da planície ... 


Estremoz - no eixo Évora/Caia 



O castelo de Elvas no cenário da mobilização das guerras de assédio ...


Núcleo fortificado fundamental na consolidação e colonização das terras fragmentadas. 

A evolução da sociedade alentejana na Idade Média conheceu fundamentalmente dois momento particulares de afirmação, uma primeira relacionada com o processo da reconquista cristã em que afirmação da sociedade resulta dos serviços prestados à Coroa com o devido reconhecimento do Poder Central, que procedeu à distribuição de privilégios e propriedade (a herdade), que beneficiou de um modo particular uma nobreza exterior ao território alentejano e um segundo momento, que se estrutura a partir sensivelmente de fins do séc. XIII em que cresce e de um modo particular uma nova oligarquia de cavaleiros vilãos que foram se afirmando com base no seu poder económico e dominação sobre as populações locais, grande parte oriunda dos grandes movimentos de expansão, colonização e organização do território a sul do Tejo. Esta segunda situação foi vivida de uma forma particular em terras de fronteira e de uma forma particular na vila de Elvas que cresceu de forma notável ao longo da Baixa Idade Média nas vizinhanças de Badajoz. Estes novos senhores que foram crescendo com o alargamento do território da planície constituíam um novo tipo de vassalo do Rei, não pelas obrigações e serviços que deviam à Coroa, mas pela forma como eram designados de “vassalos da herdade” uma denominação muito característica sobretudo no Alto Alentejo, onde a terra doado a senhores laicos mas também religiosos eram as herdades. Se é certo que a posse das armas, foram um factor para a sua afirmação na fase da reconquista, no segundo momento na fase pós-transfronteiriça, já estes cavaleiros vilãos se tinham transformados em ricos homens, na cidade de Beja por volta de 1297, a actividade económica era um sinal de prestígio e a cavalaria um sinal de honra. Não significava, porém o abandono das armas, mas a herdade transformava-se num centro produtivo e a sua exploração agrária e granadeira, era determinante para a colocação dos excedentes no mercado. De facto, estas sociedades rurais que predominavam nas longas planícies a Sul do território, esforçadas no amanho da terra, jamais dispensaram os meios bélicos tão necessários para defesa das suas colheitas e dos seus celeiros, de facto as armas e maquinaria militar, garantia a paz e protecção, a cargo da nobreza e da cavalaria vilã. Que em seu torno juntavam os homens com menos haveres incapazes de assegurar a sua protecção e sujeitos a uma série de laços dependentes que se expressava sobretudo no pagamento de uma renda. Numa época em que as comunidades rurais, nas propriedades senhoriais era constituída por uma numeroso grupo de dependentes que incluíam os herdadores, os colonos ( foreiros, malados e vilões) mas ainda os escravos e os assalariados que de certa forma estavam à margem deste sistema senhorial que se pautava pela dependência dos seus servidores. Até ao fim do séc. XIV o povoamento do território do Alto Alentejo é mais relevante que no Baixo, a norte da vila de Elvas a segunda vila mais povoada de toda a região, crescem vários núcleos populacionais ao longo da raia. No centro da região Évora com o seu amplo termo, o maior a sul do território é o ponto de chegada,  para a expansão que ignora quase todo o litoral e mais a sul Beja e Mértola, cobrem o resto da região onde se inserem um conjunto de populações que desmembradas próximas dos seus termos mas que resistem desde antiguidade clássico, quase nos limites desta divisão administrativa. Em suma, os grandes centros populacionais continuavam a existir a sul, graças à tradição romana e muçulmana, como são exemplo, Évora, Estremoz, Elvas e Beja.          

sexta-feira, julho 06, 2012

Lisboa ...a capital do Reino e da República...



Terreiro do Paço no final da Monarquia Constitucional.


Intervenção nas torres da Sé de Lisboa



Lisboa - beira rio (1910) 


A chegada de peixe no cais da Ribeira nos tempos da I República

quinta-feira, julho 05, 2012

A Pintura Contemporânea - 1945 aos dias de hoje ...



Jackson Pallock, Number 1, 1950, 221x299.7cm, National Gallery Art.






Roy Lichtenstein, M-Maybe, 1965, 152x152 cm, Museum Ludwig, Colónia.


Barnett Newman, Vir Heroicos Sublimus, 1950, 242.2 cm x513.6 cm, Museum  of Modern Art


Francis Bacon, Papa gritando, 1953, 152x118cm, Colecção Willien Burden, Nova Iorque.

A pintura contemporânea foi marcada de forma inquestionável por uma série de movimentos artísticos que se desenvolveram a partir de 1945, que não só contribuíram com novas técnicas, novas materiais mas também com novas formas pictóricas, onde a figuração era pura e simplesmente deixava de ser o sujeito de representação. Abarcando toda uma gama que vai desde a abstracção ao realismo, da estilização purista à monumentalização da trivialidade, das revelações de subculturas imbuídas de disfarçada ironia à representação sóbria senão mesmo visionária de traumas políticos ou individuais. Os Estados Unidos, afirma-se como um novo centro artístico e as obras de Jackson Pallock e Willem De Kooning davam uma nova dimensão pictórica expressa na livre abstracção. A qualidade da cor foram levadas ao extremo, nas suas formulações pictóricas como se observa nas obras de Ad Reinhard, Barnett Newman e Kenneth Noland. A sociedade consumo, tornou-se fonte de inspiração para Andy Warhol, Roy Lichtenstein entre outros, os seus motivos eram gerados num universo protagonizado pelo consumo de massas, ao gosto do consumidor graças à publicidade não faltando as estrelas e a sua glorificação. Nos retratos de bacon ou nas obras de Baselitz, Kiefer e Richter, a pintura clássica, em tempos declarada morta, parece encontrar a sua continuação.           

terça-feira, julho 03, 2012

Os primeiros tempos da aviação em Portugal


Na época do pioneirismo da avião em Portugal...


O desafio da travessia aérea Lisboa -Rio de Janeiro


Jantar de homenagem a Gago Coutinho e Sacadura Cabral no Funchal em 22 de Março de 1922



Amaragem no Funchal dos primeiros voos da Bristh Airways para a capital madeirense

Douglas C54  decisivo na afirmação da TAP como companhia de bandeira.