Marcel Diuchamp, L.H.O.O., Lápis uma reprodução de Mona Lisa, 19.7X12.4 cm
Rauol Hausmann, O Crítico da Arte, Colagem,31.4 X 25.1 cm
George Groz, O Culpado ainda é desconhecido, 50.7x35.5 cm
Raoul Haussmann, Tatlin em Casa, Colagem e guache, 40.9x27,9 cm
O dadaísmo surgiu durante a 1ª
Guerra Mundial, alegadamente através da palavra Dada que significa “cavalo de
brinquedo” em francês e tirado acaso de um dicionário. Os defensores desta nova
corrente defendiam que todas as crenças morais, políticas e estéticas, tinham
sido destruídas pela guerra. Proclamavam uma abordagem destrutiva, irreverente
e libertadora da arte. O dadaísmo evoluiu para o Surrealismo a partir de meados
da década de 1920. O primeiro Manifesto Dada, publicado em 1918 defendia que o
Dadaísmo “era uma nova realidade” e tinham uma atitude crítica relativamente aos
expressionistas que acusavam de “resistência sentimental aos tempos”. A nova expressão
artística tinha como finalidade chocar a
sociedade vigente do nacionalismo e do materialismo que tinham levado ao desastre
da Primeira Guerra Mundial. O Dadaísmo também foi um movimento literário, além
de visual, e formaram-se grupos independentes de dadaístas em Zurique, Nova
Iorque, Berlim e Paris. O acaso e o disparate eram elementos determinantes que
evidenciavam uma nova expressão artística marcada pelo inconsciente da vida
quotidiana. Em termos objectivos a sua intensão era fazer com que as pessoas consciencializassem
que as definições e os padrões pelos quais rotulamos e julgamos as obras de
arte são talvez secundários para a arte e não são definitivos.