História local e Didáctica da História e Cultura das Artes - Fundada em 1297 só conserva desta época a ábside da capela mor. A sua cabeceira constitui uma das obras primas da arquitectura medieval em Portugal e é sem dúvida tal como o amplo transepto a parte primitiva da referida igreja mandada edificar no reinado de D. Afonso III, chegada até ao nosso tempo.A referida cabeceira organiza-se com base em cinco capelas, com capela-mor composta de um tramo rectangular e de abside de cinco panos, ladeada de capelas com as quais comunica por estreitas passagens. De referir ainda que as quatro capelas que se organizam em torno da capela-mor, são quadradas nas segundas capelas e poligonais nas primeiras. Outras características referidas pelas fontes e em parte visíveis apesar das várias campanhas de obras que alteraram o perfil gótico do templo elvense como o pórtico barroco. É sem dúvida a Planta de cruz latina, a combinação de volumes em função de três naves a diferentes alturas ou o alçado da nave central de dois andares, um primeiro ao nível das arcadas de comunicação e um segundo ao nível das janelas de comunicação. O actual pórtico barroco substitui um elegante portal de arquivoltas com gablete coroado por uma ampla rosácea segundo as reproduções de Duarte de Armas . O actual setecentista mas que se incorpora no contexto das modificações opradas no séc. XVIII, é caracterizado por uma ampla cimalha e frontão ladeado por anjos, que têm a com função o suporte das armas reais e da Ordem de S.Domingos.Dois portais de menor dimensão adjacentes, com frontões e coruchéus, e três janelas sobrepostas, completam a fachada principal na qual se identificam na parte superior outros elementos estruturais/decorativos como as volutas, nichos e pináculos. Este espaço mendicante um dos mais importantes do Gótico Mendicante Nacional foi considerado Monumento nacional por decreto M.N. desde 16 de Junho de 1910. Postado por Arlindo Sena