quinta-feira, julho 05, 2012

A Pintura Contemporânea - 1945 aos dias de hoje ...



Jackson Pallock, Number 1, 1950, 221x299.7cm, National Gallery Art.






Roy Lichtenstein, M-Maybe, 1965, 152x152 cm, Museum Ludwig, Colónia.


Barnett Newman, Vir Heroicos Sublimus, 1950, 242.2 cm x513.6 cm, Museum  of Modern Art


Francis Bacon, Papa gritando, 1953, 152x118cm, Colecção Willien Burden, Nova Iorque.

A pintura contemporânea foi marcada de forma inquestionável por uma série de movimentos artísticos que se desenvolveram a partir de 1945, que não só contribuíram com novas técnicas, novas materiais mas também com novas formas pictóricas, onde a figuração era pura e simplesmente deixava de ser o sujeito de representação. Abarcando toda uma gama que vai desde a abstracção ao realismo, da estilização purista à monumentalização da trivialidade, das revelações de subculturas imbuídas de disfarçada ironia à representação sóbria senão mesmo visionária de traumas políticos ou individuais. Os Estados Unidos, afirma-se como um novo centro artístico e as obras de Jackson Pallock e Willem De Kooning davam uma nova dimensão pictórica expressa na livre abstracção. A qualidade da cor foram levadas ao extremo, nas suas formulações pictóricas como se observa nas obras de Ad Reinhard, Barnett Newman e Kenneth Noland. A sociedade consumo, tornou-se fonte de inspiração para Andy Warhol, Roy Lichtenstein entre outros, os seus motivos eram gerados num universo protagonizado pelo consumo de massas, ao gosto do consumidor graças à publicidade não faltando as estrelas e a sua glorificação. Nos retratos de bacon ou nas obras de Baselitz, Kiefer e Richter, a pintura clássica, em tempos declarada morta, parece encontrar a sua continuação.