Jackson Pallock, Number 1, 1950, 221x299.7cm, National Gallery Art.
Roy Lichtenstein, M-Maybe, 1965, 152x152 cm, Museum Ludwig, Colónia.
Barnett Newman, Vir Heroicos Sublimus, 1950, 242.2 cm x513.6 cm, Museum of Modern Art
Francis Bacon, Papa gritando, 1953, 152x118cm, Colecção Willien Burden, Nova Iorque.
A pintura contemporânea foi
marcada de forma inquestionável por uma série de movimentos artísticos que se
desenvolveram a partir de 1945, que não só contribuíram com novas técnicas,
novas materiais mas também com novas formas pictóricas, onde a figuração era
pura e simplesmente deixava de ser o sujeito de representação. Abarcando toda
uma gama que vai desde a abstracção ao realismo, da estilização purista à
monumentalização da trivialidade, das revelações de subculturas imbuídas de
disfarçada ironia à representação sóbria senão mesmo visionária de traumas
políticos ou individuais. Os Estados Unidos, afirma-se como um novo centro
artístico e as obras de Jackson Pallock e Willem De Kooning davam uma nova
dimensão pictórica expressa na livre abstracção. A qualidade da cor foram
levadas ao extremo, nas suas formulações pictóricas como se observa nas obras
de Ad Reinhard, Barnett Newman e Kenneth Noland. A sociedade consumo, tornou-se
fonte de inspiração para Andy Warhol, Roy Lichtenstein entre outros, os seus
motivos eram gerados num universo protagonizado pelo consumo de massas, ao
gosto do consumidor graças à publicidade não faltando as estrelas e a sua
glorificação. Nos retratos de bacon ou nas obras de Baselitz, Kiefer e Richter,
a pintura clássica, em tempos declarada morta, parece encontrar a sua continuação.