A Estátua da Liberdade é um dos ícones maçónicos mais importantes da História dos Estados Unidos. Foi inaugurado em 28 de Outubro de 1886 na presença do Presidente norte- americano, Glover Cleveland nos arredores de Manhattan. Mas os milhões de turistas que visitam todos anos aquela escultura monumental de uma maneira geral desconhecem a sua vinculação com a maçonaria oitocentista. De facto, quando do lançamento da primeira pedra, foi precedida por uma cerimónia maçónica por iniciativa de vários membros de diversas lojas maçónicas que tiveram a ideia de oferecer um monumento à “América Livre”, quando da comemoração do seu primeiro centenário como estado independente. Um dos mações de referência era o artista Frédéric Auste Bartholi, membro da loja parisiense Alsácia-Lorena, que partiu em 1871 para os Estados Unidos com o encargo de propor a edificação de uma escultura que fosse simultaneamente um hino à liberdade. E segundo as fontes bibliográficas, terá sido perto da cidade de Nova Iorque que Bartholi, inspirou-se no seu projecto de desenhar uma deusa de braço alçado segurando uma tocha como símbolo da liberdade que deveria iluminar o mundo. De facto vivia-se na época das grandes revoluções liberais, a palavra liberdade era então visto como o credo do século, citando um articulista da Sentinela da Fronteira que da cidade histórica de Elvas, observava um mundo em mudança em seu redor. Mas, de regresso a Paris os franco-maçónicos, iniciaram uma intensa recolha de fundos com a finalidade de financiar a sua dádiva ao povo norte-americano, a mesma seria avaliada em 250.000 dólares e o sonho de Frédéric Bartholi , passaria à realidade, através de Gustave Eiffel, que desenhou a estrutura interna da Estátua da Liberdade, também ele pertencente à sociedade maçónica, aindas antes de alcançar a fama e o reconhecimento internacional com a edificação da Torre Eifell.