(foto in Hulton archive)
Daniel Petrella, arqueólogo da Universidade de Nápoles e director de uma missão arqueológica no Japão, defendeu recentemente que Marco Polo jamais esteve em Pequim. Segundo a História, Marco Polo que esteve ao serviço Khan Kubilay durante quatro anos de viagem através da Ásia, em missões diplomáticas no Sudoeste asiático, particularmente em Ceilão, deram a Marco Polo essa rica visão do mundo e dos povos que confere o excepcional interesse ao Livro das Maravilhas. Segundo, o mesmo académico, Marco Polo deverá ter terminado a sua viagem nas proximidades do Mar Negro e as provas situa-se nas tentativas de Khan Kubilay em invadir o Japão em 1274 e 1281, segundo Daniel Petrella, as descrições de Marco Polo, não coincidem com os factos históricos, uma vez que referido viajante descreve a frota que partiu em 1274 da Coreia e um tufão que acabou por atingi-la, dois acontecimentos que ocorreram de facto mas com sete anos de diferença já que o tufão está datado para 1281. Relativamente à frota mongol que era constituída por 4.500 navios, Marco Polo, só refere apenas o seu tamanho e a sua função militar quando os mesmos eram mercantes. Segundo o académico napolitano, as imprecisões históricas e erros de orientação, explicam a presença de Marco Polo em áreas geográficas para além do Mar Negro. Sem dúvida, uma notícia que tem gerado polémica face à verdade histórica secular numa época que o recurso às informações e aposteriori divulgação era muito comum na idade média … ou seja o debate continua ....