segunda-feira, outubro 20, 2008


Didáctica da Hitória e Cultura das Artes/ 12º no de escolaridade - Actividade nº2 - Caracteriza o Palácio da Ajuda quanto a planta e fachada :- " O neoclassismo arquitecónico português só se desenvolveu no último quartel do século XVII e nas primeiras décadas do século XIX, embora depois sobrevivesse até à entrada do século XX, sobretudo através da arquitectura pública e estatal. Conheceu duas influencias principais: a italiana, predominante na região lisboeta e chegada através dos bolseiros em Roma e de artistas italianos que residiram e trabalham no país; e a inglesa, neopaladiana, predominante no Porto, e trazida directamente da Inglaterra por intermédio da numerosa colónia britânica residente nessa cidade e ligada ao comércio do Vinho do Porto. Por esta razão, Porto foi o primeiro centro da arqutectura neoclássica portuguesa. Dos edifícios exemplificativos [...] a Feitoria Inglesa, obra ecomendada e projectda por Whitehead, (...) a igreja da Ordem Terceira de S. Francisco, de António Miranda, considerada a mais harmoniosa e equilibrada da onstruções religiosas, mesmo quando comparada com as de Lisboa, do memo período, o Palácio de Carrancas, hoje Museu Nacioal de Soares dos Reis, da autoria de Joaquim Costa Lima, que também projectou o Palácio da Bolsa, ecomendado pela Associação de Comerciantes da cidade. Notáveis, também, as obras potuenses de Carlos Amarante, o maior arquitecto neoclássico do Norte: a Igrja da Ordemda Trindade e a Academia Real da Marinha e Ciências, hoje Faculdade de Ciências do Porto. (...). Em Lisboa, onde o neoclacissismo foi mais tardio, devido ao clima cultural da corte e à influência da "escola" de Mafra, ainda tardo-barroca e rococó, destaca-se sobretudo a obra de dois arquitectos: o português José Costa da Siva e o italiano Francisco Xavier Fabri . Costa e Silva e Xavier Fabri riscaram a maior obra neoclássica da capital, o Palácio da Ajuda (1795-1860), destinado a moradia real e projectado para ser grandioso, mas nunca chegou a ficar completo, fundamentalmente por falta de verbas. Na capital, são ainda de mencionar os seguintes edifícios : o Teatro Nacional de D. Maria II, obra do italiano Fortunato Lodi, em 1842-46; e a Assembleia da República, ex-convento de S. Bento da Saúde, remodelado por Ventura da Terra, já na primeira década do século XX". Postado por Arlindo Sena.