sexta-feira, novembro 20, 2009

IX-Terras da Raia de Portalegre - Caracterização da Nobreza:- Os Alvilez e outros nobres do reino


Outra das famílias de referência na cidade eram os de Portalegre Alvilez. Segundo a documentação eram oriundos da cidade de Alvilés, na região espanhola das Astúrias e que se fixaram no núcleo urbano portalegrense no século XVI. Na mesma Centúria, afirmaram-se como grandes proprietários, TENDO mandado edificar o seu Palacio no centro da cidade (sede do Governo hoje civil). Nas últimas décadas do século XVI, este grupo familiar logrou aumentar de um modo significativo uma superfície das suas terras. Mas uma trajectória de suas vidas durante a I República se Desenvolveu um Norte de Portugal que já finalizaram quando os trinta anos de Novecentos o seu principal representante, o Conde Jorge de Avilez Juzarte de Sousa Tavares, Um lavrador era importante Nas regiões da Beira e do Douro, onde exercia a profissão de Engenheiro Agrónomo. Os Juzarte de Campos só alcançaram um condal uma dignidade finais do século XVII, desde logo associada uma grandes famílias da cidade. Um bom exemplo era o Conde de Alvilez, Jorge Velez Juzarte de Campos, Que casou com D. Maria Fonseca Coutinho, nascida na capital do distrito em 21 de Janeiro de 1864. O seu herdeiro, André Juzarte de Campos de Andrade, Seguiu o exemplo do seu pai em matéria de alianças familiares, contraindo um matrimónio com sua prima Dona Maria Rosa Genebra Acciaioli Coutinho. Este casamento marcou uma Aproximação à família Acciaioli, outro grupo aristocrático radicado na cidade de Portalegre descendente de uma família de origem florentina que se radicou na ilha portuguesa da Madeira durante o século XV, no tempo da sua colonização. Um século mais tarde a família Acciaioli tinha já a sua residência em Castelo Branco Devido ao matrimónio com Pedro Folgado COM Genebra Acciaioli. E durante os vários séculos XVI e XVII membros serviram uma Casa Real ou pertenceram à Ordem de Cristo, caso por exemplo de alguns herdeiros da Família Fonseca Acciaioli Coutinho. Referimo-nos a Diogo Fonseca Acciaioli Coutinho, Cavaleiro da Ordem de Cristo que nasceu em 1696 e contraiu matrimónio com Dona Maria Isabel Juzarte de Sousa. Ou o seu descendente Diogo Fonseca Acciaioli Coutinho, fidalgo da Casa Real e Coronel das Milícias de Portalegre com que reforçaria suas alianças matrimoniais como uma ligação entre as duas famílias Mantidas ao longo dos séculos posteriores. Mais tarde no século XX se reproduzia, mais uma vez, uma Aproximação tradicional da Casa de Avilez a família Fonseca Acciaioli. Porque graças ao matrimónio da filha do Conde de Alvilez e Visconde de Reguengo, Dona Maria Francisca Salema Alvilez, O título do Conde Alvilez acabaria sendo ostentado por D. José Maria Fonseca Acciaoli. Não obstante, o título voltou a família da sua procedência nas décadas iniciais do século passado, quando a casa dos Alvilez já não tinha capital de alguma representação na na capital norte alentejana. Assim, uma política tendente a entre matrimonios realizar as famílias tituladas Portalegre foi de uma Estratégia comum a elas todas, como forma de ampliar e Manter as suas grandes fortunas. Esta situação sucedeu, por exemplo com os condes de Alvilez, Cujo Estavam representadas um conselho familiar finais de Oitocentos, com alguns membros das famílias mais prestigiadas de Portalegre, não faltando sequer os Larcher Marçal Através de Ramiro Larcher Marçal Que se encontrava na burguesia local, mas que então tinha uma controle económico por via dos seus Numerosos e rentáveis Investimentos e Negócios no setor industrial. E como outros Ignacio Cardoso de Barros Caldeira, Da Família Castelo Branco, Manuel Fonseca ou os Fonseca Acciaioli, Todos eles grandes Proprietários agrícolas pertencentes às casas das famílias nobres más destacadas de Portalegre. Por último, destacavam-se outros aristocratas exteriores ao distrito com um Núcleo de prédios rústicos e Herdades nenhum concelho portalegrense como eram os casos do Conde de Vila Real, uma condessa de Tarouca, título que utilizava como em Arronches Proprietária mas não era mais que um marquesa Penalva com o seu Palácio Senhorial na cidade de Elvas ou a Casa de Bragança, cujos integrantes mantinham desde o Antigo Regime NOTÁVEL um património que se situavam em lugares muito distantes da casa principal.