A 29 de Outubro de 1956, as forças armadas israelitas atravessam a fronteira do Egipto e ocupam estrategicamente a Península do Sinai , numa grande ofensiva cuja finalidade era o domínio estratégico do Canal do Suez e suscitando ao mesmo tempo uma crise internacional capaz de gerar um novo conflito mundial. Ao mesmo tempo que Israel fortalece a sua posição na região do Próximo Oriente. O Egipto cujas forças armadas não estavam preparadas para uma guerra eminente, recebem o apoio logístico em termos de equipamento militar da URSS. E secretamento as forças anglo-francesas surgem em favor da causa israellita. A 30 de Outubro, a aviação britãnica e francesa, atacam bombardeando as posições e as localidades egípcias próximas do Canal do Suez. Os meses que se seguem são caracterizados por ameaças das forças pró-israelistas e pró-egipcias, a condenação dos Estados Unidos relativamente à interferência das potências europeias no conflito e a ameaça da intervenção militar da URSS. A solução do conflito seria concretizada com a intervenção da diplomacia internacional ao mais alto nível, com o desembarque em 15 de Novembro dos capacetes azuis da ONU em Port Said e com retirada Israel , quatro meses depois de ínicio das operações realizadas faz hoje cinquenta e quatro anos.