Lorenzo Bernino, Praça de São Pedro
Lorenzo Bernini, Éxtase de Santa Teresa, Capela Corsaro.
Lorenzo Bernini, Fonte dos Rios.
Gian Lorenzo Berini nasceu em Nápoles; por volta de 1605 mudou-se com a família para Roma. No seu percurso ao longo da sua vida só abandonou a cidade itálica em 1665 quando é convidado por Luís XVI para o Palácio do Louvre que, de resto não foram realizados por serem considerados incompatíveis com o gosto classicista e as exigências de habitação francesas. A sua formação artística adquiriu na oficina do seu pai Pietro escultor tardo maneirista. A primeira fase da sua obra foi caracterizada por um conjunto de encomendas feitas pelo cardeal, Scipione Borghese entre 1619-1625 no qual se destaca os grupos escultórios em mármore Eneias e Anquiese, o Rapto de Propesina, David, Apolo e Daphne. A subida de Urbano VII ao trono pontifício foi determinante para a sua nomeação de arquitecto da Santa Sé em 1624 , mais é na década de trinta que inicia um período no qual executa um conjunto de obras de referência nomeadamente o baldaquino, no qual trabalha durante quase trinta anos, praticamente até ao fim da sua vida. Entre elas destaca-se: o Túmulo de Urbano VII (1637-1647); Estátua Equestre de Constantino (1654-1658); o São Longino (1629-1639), a cenografia escadaria Régia (1663-1666) para além da espectacular cátedra (1656-1666) e da colunata que antecede (1656-1667). Ao nome de Bernini estão associadas também algumas fontes romanas célebres, desde a Fonte dos Rios (1648-1651) na Praça de Navona, à Fonte do Tritão na praça de Berbini (1640). Na sua obra destaca-se ainda um conjunto considerável de retratos escultóricos entre os quais: Scipione Borghese (1632), Costanza Buonarelli (1632), a Éxtase de Santa Teresa (1647-1652), Santa Maria da Vitória e a beata Ludovica Albertoni (1671-1674).