Notícias com a História/ Didáctica de História e Cultura das Artes - Homenagem ao grande vulto da fotografia contemporânea, Henri de Cartier Bresson - Nascido em 22 de Agosto de 1908 faria ontem 100 anos já que morreu a 3 de Agosto de 2005. Frequentou a Ecole Fénélon e o Lyce Condorcet em Paris antes de estudar pintura sob orientação de Cotenet de 1922 a 1932. A sua formação académica na área da pintura e filosofia concluiuna Universidade de Cambridge. Pouco depois inicia-se a sua carreira fotográfica, com uma passagem relâmpago pelo México, em 1935 inicia a sua experiência no âmbito da fotografia cinematográfica em 1937 já como produtor realiza os seus primeiros documentários em Espanha. Durante a Segunda guerra Mundial esteve detido no Estado de Baden- Württemberg entre 1940 a 1943, donde foge para se juntar pouco depois á resistência francesa. Nas três décadas seguintes torna-se uma lenda viva da fotografia e as suas viagens levam a percorrer a Índia, Burma, Paquistão, China, Indonésia, Cuba, México, Canadá, Japão e antiga União Soviética. De realçar ainda a sua acção pioneira na fundação da primeira agência internacional de fotografia, a Magnun com a participação de outros vultos como: Robert Capa, David Seymour e george Rodger. Entre as suas fotografias de referência, pertecentes à colecção Grouber destacam-se a "Rue Mouffetard" -1938, Paris, impressão a gelatina e brometo de prata, 26,3x39,9 cm, cujo tema é uma cena de rua que mostra um rapaz de rosto orgulhosamente erguido a levar para casa duas garrafas de vinho tinto. "O Domingo nas Margens do Mane - 1938", com as características técnicas habituais na sua obra, variando o tamanho de 27.5x39.9 cm, trata-se da representação de um piquenique francês expresso pela tranquilidade da família nas margens do rio. Outras duas fotografias de referência de mundo em guerra, são "As crianças brincando" sobre os destroços da Guerra Civil de Espanha em Sevilha em 1933, ( 27,2x47.1cm) e uma "Fila de abastecimento (27.7x39.9 cm), em Xangai, 1934, em plena II Guerra Mundial. Outras obras primas da fotografia contemporânea de Cartier Bresson, a paisagem exótica que marcou a fotografia na aurora do séc.XX na qual se destaca um conjunto de mulheres sem rosto em Caxemira em 1940 com 27.3 x39.9 cm ou a reportagem de guerra consagrada na fotoreportagem "Prisioneira de campo de guerra em Desseau" em 1945, 17,2 x 24.5 cm ; em França ou mais recente "Galant Vert" paisagem ribeirinha em Paris 1953 .Eis alguns dados sintéticos do grande mestre da fotografia francesa que considerava que "a fotografia sendo capaz de reproduzir a realidade, deve expressar o que há de verdade para que a sua importância seja vital". Postado por Arlindo Sena