sexta-feira, outubro 31, 2008


Notícias de História Local - Rádio Elvas - Edição de 30 de Outubro de 2008 - Uma vez mais a Escola e a Rédio partilharam o tempo do programa radiofónico, tendo como convidado o Prof. Eng. Osvaldo Silva, que lecciona a disciplina de Matemática na Escola Secundária de D. Sancho II. Todavia esta presença na Antena da Rádio Elvas, justificou-se no âmbito das grandes transformações que este espaço escolar deverá conhecer no âmbito do plano de restruturação das escolas portuguesas dentro do esforço de modernização que o Governo Central tem promovido na actual legislatura. Na sua intervenção o Prof. Osvaldo Silva, destacou de forma detalhada o plano de obras que o espaço escolar elvense irá conhecer, explicando que algumas àreas serão requalificadas e outras terão uma nova dimensão arquitectónica de raíz. E nesta perspectiva referiu que alguns dos referidos espaços justifica-se na lógica que Escola Secundária definiu para o seu futuro no âmbito da formação profissional e da necessidade de acompanhar os novos tempos em que as novas tecnologias e aproveitamento das fontes enérgicas que não podem ou não devem ser ignoradas . Já no final da sua intervenção o entrevistado referiu que as novos espaços construtivos deverão marcar uma nova perspectiva de gestão e utilização de recursos tendo como finalidade não só a comunidade educatica mas também a sociedade civil envolvente.

quinta-feira, outubro 30, 2008


História Local - Crónicas de Elvas - nº 36- IV Série in Linhas de Elvas , edição de 30 de outubro de 2008 - O tempo da Monarquia esgotava-se na manhâ de 5 de Outubro de 1910, mas só pela tarde , pelas 17.00 em Elvas se davam os primeiros vivas à República, enquanto que José Júlio de Alcântara nos Paços do Concelho hasteava a Portuguesa, iniciava-se assim uma nova era na vida política de Elvas, após um período de prosperidade que marcou quase décadas entre 1860-1880, de tal forma que em Elvas ser republicano não significava ser propriamente contra a Igreja ou contra a Monarquia no seu verdadeiro sentido, mas sobretudo contra o clima de corrupção que marcou o final do regime monárquico em Portugal. É nesse contexto que os primeiros momentos da causa republicana se registam já em plena década do século XX, apesar de alguns escritos de matriz republicana registados em dois periódicos locais a Democracia (1869) e a Democracia Pacífica (1884). Elvas continuava a abraçar a causa monárquica, o Partido Progressista era um dos pilares do Distrito de Portalegre e o movimento militar do 31 de Janeiro de 1891 era observado pelo jornal de maior circulação na cidade de Elvas como um acto reprovável " Repuna-nos o facto de vermos militares utilizarem as armas destinadas à defesa da Pátria em benefício das crenças, pessoas querendo assim impor a força das ideias que julgam preferíveis". Na classe política local, pontificava os vultos de referência do Partido Progressista não faltando algumas figuras que não viam com "bons olhos" a política centralista de João Franco. Todavia a 12 de Março de 1908 era constituída a primeira Comissão Republicana em Elvas, liderada por Júlio de Alcântara Botelho oriundo de uma família da aristocracia elvense, próxima do Partido Regenerador, que acabaria mais tarde quando a I República seguia os caminhos da instabilidade política por defender a política de autoridade e de ordem, proposta pelo Doutor Major Sidónio Pais. Enquanto abraçou a causa republicana dirigiu os destinos da Câmara Municipal de Elvas em 1911 e em 1919, mas a sua vida foi pautada pelo humanismo e solidariedade indiferente aos sistemas políticos, a prova mais evidente foi sem dúvida a sua doação de parte significativa da sua fortuna pessoal ao Albergue Elvense dos Inválidos do Trabalho. Outros nomes então se destacaram recrutados no meio militar, judicial, alfandegário e alguns comerciantes entre as elites republicanas. E entre eles António José Torres de Carvalho, cuja passagem por Coimbra , apesar de não ter concluído o Curso de Direito, tornou-o um dos intelectuais de referência da cidade não só como editor mas também como político, quase sempre de segunda linha. Foi Administrador do Concelho de Elvas em 1911, entre outros cargos. Mas o seu pretígio intelectual era reconhecido por grandes nomes da cultura portuguesa com quem conviveu , Leite de Vasconcelos, Costa Galopim, Pedro Azevedo, Raul Proença, Vírgilio Correia entre outros. Do ponto de vista sociológico, a participação política das classes populares praticamente só se tornaram visíveis nas movimentações populares que ocorreram em 1911 em Santa Eulália, Barbacena, Vila Fernando e Vila Boim, onde a existência de um "verdadeiro proletariado" rural pobre e próximo da miséria explicava essa actuação. A Primeira República duraria pouco mais que um quarto de século, e as elites pensantes eram da opinião que a república não tinha contribuído para o reforço dos poderes locais, a burocracia condicionava a prática política e as realizações no sector das obras públicas estavam reféns de orçamentos pobres e reduzidos e cada vez mais eram aqueles que consideravam que entre a Monarquia Constitucional e a República não havia grandes diferenças e outros pediam sobretudo ordem e progresso, advinhava-se uma nova ordem política. Postado por Arlindo Sena

segunda-feira, outubro 27, 2008

Igreja do Senhor Jesus da Piedade (Elvas)


História Local e Didáctica da História e Cultura das Artes [ 12º ano de escolaridade ] : - Fragmentos da Arte entre o Barroco e Neoclassicismo na cidade de Elvas - Sem dúvida que o espaço arquitectónico mais significativo do Barroco nesta cidade se encontra representado pela Igreja do Senhor Jesus da Piedade edificada a partir de 1753 sob ecomenda do Bispo D.Baltazar de Faria e Vilas-Boas, num espaço onde existiu primitivamente uma pequena capela datada de 1737. Enquadrada num espaço rectangular ajardinado no qual se identifica um monumental chafariz em frente a fachada principal de matriz barroca, cujo acesso é feito por uma espécie de adro murado forrado por uma serie de azulejos neoclássicos nos quais se identificam na sua gramática decorativa vários medalhões e grinaldas. A fachada de duas torres quadradas e posicionadas de forma diagonal á maneira do Barroco Colonial experimentado nomeadamente no Brasil , desenvolve-se a quase toda a altura da fachada central que se apresenta comprimida e rematada por um frontão contracurvado cujo tímpano aplicado no espaço central uma inscrição ao "Snr. Jesu da Piedade. O remate das torres é feito por cúpulas bolbosas que estão edificados sobre os campanários laterais. A decoração simples e limitada à associação entre o janelão central e o frontão redondo do pórtico central que por sua vez na forma e dimensão está em perfeito contraste com o amplo frontão que coroa a fachada central. Todavia o efeito cenográfico na utilização da luz na frontaria se apresenta bem conseguido em função da organização estrutural do frontespecio. De planta rectangular mas de ângulos cortados de forma a favorecer a concepção da centralização da planta é outro aspecto de referência e cujas primeiras experiências se observem no barroco da capital antes da sua utilização nas terras de fronteira do Distrito de Portalegre. No núcleo urbano histórico, destaca-se outro templo de matriz barroco cuja fachada embora mais simples não pode ser ignorado é o caso da Igreja dos Terceiros, na qual persiste a torre primitiva da construção danificada pelo Terramoto de 1755, quadrada de quatro olhais e rematada por uma cúpula bolbosa octagonal da mesma época e o portal axial simples sendo ligeiramente côncavo e ostentando ao lado de uma estrela de oito pontas a inscrição datada de 1761 referente às obras de intervenção após o momento trágico de 1755 . Mas sem dúvida que a talha dourada do melhor que se faz no País nos finais de seiscentos é sem dúvida a referência visual na capela - mor da Igreja do Salvador e nas restantes colaterais marcadas pela profundidade. O mesmo se observa ao longo da nave nas estruturas dos altares que se organizam na nave única que transforma o templo jesuítico numa autêntica igreja salão. Não menos interessante é sem dúvida os púlpitos simétricos de gosto rocaille ou rococó que estão no limite entre o falso transepto e o acesso à nave a partir da Capela - mor. A talha dourada que forra o arco triunfal do referido templo de uma só nave abobada e os diversos painéis entre os quais os que se situam do lado da Epístola já próximos da arte do rococó são outros aspectos a considerar na arte pós-barroca em Elvas. De matriz barroca e em plena transição para o rocaille, identifica-se a última campanha de obras na capela mor da antiga por iniciativa do Bispo D. António de Matos datada de 1734 , que se caracteriza pelo revestimento total em mármore policromo de diversas tipologias da mesma capela e respectivo altar mor do qual se salienta quatro colunas a negra que limitam o retábulo da Assunção à Virgem. Interessante do ponto vista formal é a fachada da igreja joanina de S.Paulo (1711) que associa ao espaço religioso uma dimensão própria de uma casa nobre, de estrutura barroca destacando-se o portal de arco de volta perfeita, ladeado por dois portais com arcos de menor dimensão da mesma tipologia que definem o espaço central cujo primeiro andar é marcado por três belos janelões de sacada de ordem diferenciada. Nas fachadas laterais abren-se dois arcos abatidos com duas janelas correspondentes e que são rematadas por falsas torres . No âmbito da arquitectura civil, o Palácio dos Marqueses de Alegrete apresenta um conjunto de obras com características do rocaille, assim na escadaria predominam a temática da caça enquanto nas várias salas destacam-se uma série de painés cuja temática revela o gosto pelas paisagens marítimas, pelos parques e pela representação da cavalaria. Postado por Arlindo Sena

sábado, outubro 25, 2008

Palácio Nacional de Sintra


Didáctica da Cultura das Artes - Módulo nº 8 - A Cultura da Gare : - Caso Prático - Palácio de Sintra - Mandado edificar, por D. Fernando de Saxo-Coburgo (1818-1885), marido da Rainha D. Maria II, com a função de residência -palácio de Verão ao gosto romântico. Foram ocupantes residentes do palácio as seguintes personalidades da monarquia portuguesa. D. Pedro V e dona Estefânia, reinado de 1853 a 1861; D.Luís e Dona Maria, de 1861-1869, D.Carlos I e Dona Amélia, de 1889 a 1908 e D.Manuel II, no curto período de 1908 a 1910. O local onde foi edificado o actual Palácio da Pena, com espaço construtivo apresenta a primeira referência para o séc. XII onde existia uma Capela dedicada a Nossa Senhora da Pena (Penedo). Em 1503 , a documentação oficial regista a doação do Mosteiro de Nossa Senhora do Penedo entretanto construído no espaço da antiga capela, por D.Manuel I à Ordem de S. Jerónimo. Contudo a origem do actual palácio situa-se em 1838 quando o referido mosteiro se encontrava já em estado de degradação após o Terramoto de 1755 é adquirido por D. Fernando II mantendo-se esta estrutura na posse da Coroa Portuguesa até 1912, altura em que a República decidiu converter o referido Palácio em Museu. Do ponto de vista arquitectónico este espaço de referência do romantismo nacional apresenta as seguintes características: - Profusão de estilos: neogótico, manuelino, neomourisco e neo-indiano. Neomourisco, nos contrafortes exteriores da edificação e em especial na organização dos arcos e nas coberturas em cúpula. Neogótico, na torre do relógio e manuelino, numa das janelas do palácio que segue o modelo do Convento de Cristo em tomar. Na organização dos elementos decorativos exteriores, destacamos as cúpulas orientalizantes, a porta alegórica da criação do mundo, encimado pelo tritão e a baluarte de forma cilíndrica de grande porte encimada por uma cúpula . Postado por Arlindo Sena.

segunda-feira, outubro 20, 2008


Didáctica da Hitória e Cultura das Artes/ 12º no de escolaridade - Actividade nº2 - Caracteriza o Palácio da Ajuda quanto a planta e fachada :- " O neoclassismo arquitecónico português só se desenvolveu no último quartel do século XVII e nas primeiras décadas do século XIX, embora depois sobrevivesse até à entrada do século XX, sobretudo através da arquitectura pública e estatal. Conheceu duas influencias principais: a italiana, predominante na região lisboeta e chegada através dos bolseiros em Roma e de artistas italianos que residiram e trabalham no país; e a inglesa, neopaladiana, predominante no Porto, e trazida directamente da Inglaterra por intermédio da numerosa colónia britânica residente nessa cidade e ligada ao comércio do Vinho do Porto. Por esta razão, Porto foi o primeiro centro da arqutectura neoclássica portuguesa. Dos edifícios exemplificativos [...] a Feitoria Inglesa, obra ecomendada e projectda por Whitehead, (...) a igreja da Ordem Terceira de S. Francisco, de António Miranda, considerada a mais harmoniosa e equilibrada da onstruções religiosas, mesmo quando comparada com as de Lisboa, do memo período, o Palácio de Carrancas, hoje Museu Nacioal de Soares dos Reis, da autoria de Joaquim Costa Lima, que também projectou o Palácio da Bolsa, ecomendado pela Associação de Comerciantes da cidade. Notáveis, também, as obras potuenses de Carlos Amarante, o maior arquitecto neoclássico do Norte: a Igrja da Ordemda Trindade e a Academia Real da Marinha e Ciências, hoje Faculdade de Ciências do Porto. (...). Em Lisboa, onde o neoclacissismo foi mais tardio, devido ao clima cultural da corte e à influência da "escola" de Mafra, ainda tardo-barroca e rococó, destaca-se sobretudo a obra de dois arquitectos: o português José Costa da Siva e o italiano Francisco Xavier Fabri . Costa e Silva e Xavier Fabri riscaram a maior obra neoclássica da capital, o Palácio da Ajuda (1795-1860), destinado a moradia real e projectado para ser grandioso, mas nunca chegou a ficar completo, fundamentalmente por falta de verbas. Na capital, são ainda de mencionar os seguintes edifícios : o Teatro Nacional de D. Maria II, obra do italiano Fortunato Lodi, em 1842-46; e a Assembleia da República, ex-convento de S. Bento da Saúde, remodelado por Ventura da Terra, já na primeira década do século XX". Postado por Arlindo Sena.

domingo, outubro 19, 2008

Notícias com História - Numa organização em conjunto entre o Gabinete Europe Direct, Câmara Municipal de Elvas e a Turma I do 11ºano de escolaridade da Escola Secundária de Elvas, foi organizada uma recepção, coordenada pelas professoras Fátima Vivas e Odete Alves a um grupo de estudantes de Andújar (Salamanca), na qual se concretizaram um conjunto de várias actividades: Uma visita de estudo centrada no património e na história de Elvas, tendo como suporte de observação e comentário os principais espaços arquitectónicos dos períodos medieval e moderno. Um passeio de intercâmbio social e cultural entre estudantes portugueses e espanhóis. E uma visita guiada ao Museu de Arte Contemporânea que de resto foi muito apreciada pelos visitantes a esta cidade e à Escola Secundária de Elvas dinamizadora das actividades referidas no presente Blog. Finalmente de referir que o C artaz- Programa é da autoria do aluno do 11ºAno, Turma I, José Pimenta. Postado por Arlindo Sena.

sábado, outubro 18, 2008

A Arte Romana

A Arte Romana - Apresentação do Módulo nº 2 - A Arte Romana - A origem da Arte Romana encontram-se na Civilização Etrusca que evolui no centro-norte da Península Itálica entre o séc. XVII aC e o IC. O templo estrusco é sem dúvida um dos espaços arquitectónicos de referência na Arte Romana, erigia-se sobre uma plataforma elevada ou pódio. Apresentava uma planta rectangular consituída por duas partes fundamentais: uma entrada com pórtico, com duas fiadas de quatro colunas cada, e coroada por um frontão triangular e uma cella dividida em três zonas, sendo a central mais ampla. Estas três zonas, sendo a central mais ampla. Estas três zonas eram destinadas a acolher as divindades da tríade etrusca. O santuário tinha uma cobertura de duas àguas, revestido com placas de terracota (acrotério e antefixos) nos ângulos dos frontões. O templo Romano, nestas circunstâncias é o resultado das influências etruscas e grega. O templo romano ergue-se sobre um pódio elevado, a que se acede através de uma escadaria na fachada. As colunas isoladas só existem no alçado frontal , no resto do edifício estão adossadas à parede. embora seja mais habitual a planta rectangular, foram igualmente construídos templos circulares, como os dedicados à deusa Vesta. Outros espaços de referência da arquitectura romana, a Basílica era um local de reunião ou um tribunal onde os cidadãos expunham as suas questões judiciais. Originalmente, era uma enorme sala de planta rectangular dividida em três naves por fiadas de colunas e, por vezes rematada poruma abside. Mais tarde foi adaptada pelos cristãos como templo para a celebração das suas cerimónias. Na área da edificação do lazer e diversão, destaca-se o teatro romano, a orquestra e a bancada estão reduzidos a um espaço semicircular e na boca de cena destaca-se um conjunto de construções que a integram. O anfiteatro, local onde se efectuavam as lutas de gladiadores, é um edifício de planta elíptica. A bancada dispõe-se em volta da arena e por baixo situam-se as jaulas onde se encontravam as feras, as zonas de treino dos lutadores e outras dependências. O circo, ou local destinado às corridas de carros, apresenta uma planta rectangular com os extremos arrendondados. a pista ou arena, dividida longitudinalmente pela spina, tem bancadas em degraus a toda a volta. A escultura, os escultores romanos utilizaram o bronze e o m ármore para criarem grandes retratos. A sua origem está, sem dúvida, nas máscaras funerárias, em cera, que com o tempo foram sustituídas por buspos esculpidos. Os escultores não só retratavam os seus modelos o mais fielmente possível como reproduziam igualmente os respectivos toucados, tendo modificado o seu estilo segundo os cânones de beleza da época. O relevo evolui segundo dois "tipos" , de carácter público e de carácter narrativo, sendo a história utilizada como objectivo de enaltecer a figura do Imperador e de carácter privado, que se refere principalmente ao contexto funerária. A pintura, encontra o seu auge nos estilos pompeianos, datados do século II d.C., e revela uma notória influência grega. O seu traço mais característico é a imitação de pedestais, lajes de mármore e colunas. O segundo estilo inclui elementos arquitectónicos pintados, como se as paredes se abrissem para o exterior na tentiva de criação de uma sensação de profundidade e perspectiva. O terceiro estilo abandona a fase a falsa perspectiva, tentando recriar arquitecturas e espaços ilusórios e impossíveis. A ornamentação desempenha um papel preponderante. O quarto estilo corresponde à fase final da vida de Pompeia e Herculano e conjuga dos estilos anteriores, denotando uma clara tendetência para o barroquismo e exagero. O respectivo módulo - apresenta como indicadores de História e Cultura das Artes: - O século IaC/ IdC . , Roma; O romano Octávio; O Senado; O Incêndio de Roma; a Língua Latin; O Ócio ; a Coluna de Trajano e os Frescos de Pompeia. Postado por Arlindo Sena.

sexta-feira, outubro 10, 2008




Notícias com história - Na segunda edição , do programa radiofónico " MEMÓRIAS DE ELVAS" e primeira referente à rubrica VAMOS À ESCOLA , a produção do referido programa convidou para sua entrevistada a Drª Mestre, Fátima Pinto, licenciada em Biologia e Mestre em Oceanografia pela Universidade de Coimbra, na qualidade de Directora da Escola Secundária D.Sancho II de Elvas, que reflectiu de forma breve e objectiva das prioridades da referida instituição. Nesta perspectiva, a referida académica entre as várias reflexões que marcou a sua intervenção destacamos: - "A importância da Escola na formação dos jovens elvenses em dois planos distintos, um centrado na formação escolar com vista à continuidade de estudos e uma outra onde a dimensão profissional constitui a grande prioridade. Nesse âmbito a Drª Fátima Pinto, recordou que esta última dimensão não é mais que a recuperação de uma tradição que marcou durante várias décadas a formação académica de várias gerações. Destacou ainda a importância da Escola na formação integral dos jovens e a sua participação e dinamização de vários Projectos que pelo seu alcance acabam por ser um elo de ligação com a comunidade escolar". Em síntese podemos afirmar que a entrevistada apresentou como prioridade da equipa que lidera: a organização escolar e a sua dinâmica, exigência e a qualidade no processo de ensino-aprendizagem, a formação integral dos jovens e a pareceria com a comunidade elvense são sem dúvida três dos grandes objectivos que a Directora da Escola Secundária de Elvas e a sua equipa pretendem atingir num período em que a Escola Pública constitui um desafio à comunidade educativa.

quarta-feira, outubro 08, 2008

Um vulto da Primeira República.

História Local - Biografia: - Júlio Botelho de Alcântara (1882-1930) - Foi sem dúvida um dos maiores vultos da Primeira República em Elvas, o primeiro cidadão elvense que hasteou a bandeira da República na actual Casa da Cultura, então sede da Câmara Municipal de Elvas no longíquo 5 de Outubro de 1910. Nascido numa família aristocrática da cidade e com reconhecimento político na vida distrital, uma vez que se tratava do bisneto do Visconde de Alcântara, líder do Partido Regenerador durante a Monarquia Constituicional e deputado às Cortes nos anos de 1864, 1865 e 1871, antes de ser nomeado Governador do Distrito em 1871. A sua participação na vida pública foi efémera e limitada a pouco mais de meia dúzia de anos e referenciada pela primeira vez em vésperas da queda da Monarquia uma vez que foi um dos líderes da Comissão Municipal de Elvas do Partido Republicano fundada em 1909. Nos anos seguintes (1910-1911), assumia a liderança da Comissão Republicana e o cargo de Administrador do concelho de Elvas ao mesmo tempo que assumia a direcção da Loja maçónica da Emancipação. Pouco tempo depois ocupava cargos e funções de referência em instituições como o Sindicato Agrícola de Elvas ou a Sociedade Oleícola Elvense que reunia na sua direcção um conjunto de grandes proprietários rurais tal como Júlio de Alcântara. Em ruptura com o Partido Republicano Português surge como candidato do Partido Evolucionista em 1916 num período em que os ideais republicanos afastavam algumas personalidades locais da causa republicana, a desordem e a instabilidade política determinou o apoio do referido grupo aos ideais de Ordem e Progresso, proposta pelo Doutor Major Sidónio Pais. Apesar do apoio incondicional ao chamado Presidente-Rei, volta às lides políticas e éleito Presidente da Câmara Municipal em 1919. Retirado da vida política mas não totalmente indiferente à nova ordem, continua contudo ligado aos valores humanitários deixando parte da sua fortuna agrária à fundação do Albergue Elvense dos Inválidos do Trabalho, sem dúvida uma das mais notáveis instituições de solidariedade que caminha em direcção ao seu Centenário. Postado por Arlindo Sena.

sexta-feira, setembro 26, 2008

A Arte Grega




Didática da História e Cultura das Artes: - Apresentação do Módulo 1 - A Cultura da Ágora:- A época clássica é o momento culminante da cultura helénica. Atenas vive , até finais do século V aC., momentos de grande dinamismo devido, em parte, à reconstrução da Acrópele. Na arquitectura:- Os gregos criraram diversas tipologias de edifícios, de entre os quais se destacam os templos, por um lado, as construções civis como o teatro, por outro, e três ordens arquitectónicas : a dórica, jónica e coríntia. Da mesma forma que as ordens dórica e jónica se desenvolveram paralelamente e surgiram mais cedo, a ordem coríntia é característica da época helenistica. Pouco a pouco, a madeira e o adobe foram deixando de ser utilizados nos grandes edifícios para passar a ser usada principalmente a pedra, mas também e sobretudo o mármore, muito mais resistente e duradouro. O Templo Grego, é uma criação da época arcaica, edifica-se geralmente num espaço sagrado, a Acrópele cujo expoente máximo é a de Atenas. A planta dos templos era composta por duas àreas bem marcadas, a pronaos precedida de um pórtico e a naos espaço reservado à divindade. Outro espaço arquitectónico de referência era o teatro no âmbito das relações de sociabilidade e lazer. Apresentava uma planta semi-circular e estruturada em três dimensões: o theatron ou bancada, destinado ao público e que era uma zona em degraus e de forma circular: a orquestra, separada da zona anterior por um corredor concêntrico; um espaço circular destinado à movimentação dos elementos do coro, onde se erguia no centro o altar de Dionísio. Por fim, a boca de cena, uma plataforma mais ampla que se estendia na rectaguarda da orquestra e sobre a qual se desenvolviam os diálogos dos actores. Os gregos da época arcaica desenvolveram a escultura monumental arquitectónica e a isolada. As duas manifestaram desde início um profundo interesse pela figura humana e, apesar de nas primeiras esculturas as representações serem hierárticas e pouco expressivas, no período clássico evoluíram para um naturalismo e idealização marcantes. Na época helenística, a obsessão pela petição formal da abatomia humana foi substituida pela valorizaação do indíviduo por ser tão diferenciado e generalizou-se a execução do retrato de pessoas de todas as idades. A pintura desenvolveu-se tendo como suporte a cerâmica, nos primeiros tempos da civilização grega eram representadas formas geométricas muito simples, que, com o passar do tempo, evoluíram até adquirirem volume e foram enrequecidas pela adição de motivos vegetais zoomórficos e, por fim, da figura humana, progressivamente com maior movimento e, nos finais desta civilização, com uma clara tendência de formas complexas. Os pintores de cerâmica utilizaram básicamente duas técnicas. A primeira a surgir foi a das figuras negras, que consistia em pintar em tons escuros sobre um fundo claro. Isso permitiu a representação de cenas em que as figuras adquirem um carácter narrativo, dando lugar a dois estilos: um minaturista, em que a composição está demarcada dentro de faixas paralelas, e outro em que as cenas não sofrem delimitações e se desenvolvem por toda a superfície da peça. Em finais do século VI aC., este sistema começou a ser substituido pela técnica das figuras vermelhas , deixando-se as imagens na cor avermelhada da argila e pintando-se somente o fundo a preto. O tronco comum que será objecto de estudo nos nossos tempos lectivos apresenta os seguintes indicadores: 1. O século V; 2. Atenas; 3.O grego Péricles; 4. A Ágora; 5. A Batalha de Salamina; . Seguem-se os Casos Práticos e as Síntese. Postado Por Arlindo Sena


quinta-feira, setembro 25, 2008

O 5 de Outubro de 1910 em Elvas

História local :- O fim da primeira década do século XX, abanava as estruturas do regime democrático, em Elvas a aristocracia de sangue praticamente tinham desaparecido, os Pessanhas e os Marqueses de Alegrete, eram as únicas famílias monárquicas com reconhecimento real, não podemos esquecer que os seus palecetes serviram de recepção e de homenagem nas duas últimas visitas reais a Elvas. Os republicanos cada vez mais acreditavam no fim do regime, isso mesmo diria o Dr. António José de Almeida, no Salão que se situava na Rua Nova da Vedoria, quando convidado por Júlio Alcântara de Botelho, entusiasta e responsável pela organização republicana em Elvas apesar de nobre de nascimento. Mas já um ano anos (1908), o Dr. Benardino Machado, tinha deixado essa mensagem, perante o entusiasmo de um jovem galante, Dr. João Camoesas que perante a presença das senhoras de Elvas, dava "Vivas às damas de Elvas" para de seguida dar "Vivas à República" facto que se regista pela primeira vez publicamente em Elvas, em consequência lia-se na folha periódica local: "Sente-se já; embora não se veja, qualquer coisa de novo, que no nosso mundo político vae em breve aparecer". O tempo da Monarquia esgotava-se na manhã de 5 de Outubro de 1910, mas só pela tarde, pelas 17h00 horas, a bandeira republicana era hasteada no quartel general. Nos Paços do Concelho, começava a festa popular, cabendo a Júlio Botelho de Alcântara o içar da bandeira republicana, seguindo-se o uso da palavra por José Barroso, José Lopes e pelo Dr. João Camoesas que aconselha perante a euforia da população "ordem e serenidade", a "revolução" descia à cidade, percorrendo as Ruas da Cadeia, Carreira, Oilvença, Alcamin, voltando à rua da Cadeia, não faltando a Banda dos Caçadores nº4 e o Dr. João Camoesas que se associando, ao entusiasmo popular, continuava a pedir ordem e sossego, saudando os revolucionários de Lisboa. A comissão republicana de Elvas seria constitída pelo Presidente:- Júlio Alcântara de Botelho, o vice-presidente Mathias Florêncio e os vereadores António Correia, José Cayolla, José Vicente Franco e Manuel Francisco Carvalho. No espaço rural, Vila Fernando seria a primeira a aderir à República em 12 de Outubro de 1910, serio o Padre Marques Serrão, mais tarde Presidente da Câmara e que faz história nas primeiras horas da República, dizendo ao povo que agora é soberano e não está sujeito à mais leve pressão política e o que os republicanos pretendem é apenas uma paz durador. Nos meses seguintes as adesões ao Partido Republicano, sucediam-se não faltando a adesão dos grupos profissionais mais esclarecidos como lavradores, comerciantes, militares, funcionários públicos, farmacêuticos e escrutários, onde não faltavam antigos monárquicos e liberais. Postado por Arlindo Sena

quarta-feira, setembro 24, 2008

Tratado de Alcanizes em Campo Maior

Notícias da região: - Nos dias 12 e 13 de Setembro, a vila de Campo Maior recuou no tempo, nomeadamente 711 anos, para comemorar a assinatura do Tratado de Alcanizes, tão importante para a definição do território nacional. A comemoração foi uma iniciativa do Centro Educativo Alice Nabeiro, através das professoras Ana Paio e Cláudia Poeiras. Do evento fizeram parte uma recriação da assinatura do Tratado pelo Rei de Portugal, D.Dinis , e pelo rei de Castela, D.Fernando IV, e sua mãe, a regente, Dª Maria de Molina; uma feira medieval, com todas as atracções e transacções comerciais da época e um cortejo pela vila. Na sexta-feira, pelas vinte horas e trinta minutos, teve início um cortejo pela aantiga vila de Campo Maior, com a participação de cerca de 250 figurantes. De seguida, a comitiva regressou ao parque de estacionamente do Hotel Santa beatriz onde foi assinado e lido o Tratado. Seguiram-se lutas de guerreiros medievais, exibições de arqueiros e uma audição de flautistas. No sábado de manhã realizou-se um novo cortejo, desta vez pela parte nova da vila. De regresso ao local da feira, foi exibida a Peça Santa Beatriz da Silva. Da parte da tarde foi apresentada a Peça Tratado de Alcanizes e houve leituras de cantigas de amigo , de amor e de escárnio e mal-dizer. À noite foi servido um jantar medieval e uma nova exibição de pelejas, tiro com arco, danças e cantares medievais e, para finalizar, uma exibição de danças orientais. A meu ver a iniciativa teve imenso sucesso. em primeiro lugar porque envolveu todos os alunos do Centro Educativo Alice Nabeiro, pois foram eles os protagnistas de todas as realizações. Em segundo lugar porque envolveu os encarregados de educação, que participaram activamente nas actividades. Finalmente, em terceiro lugar, porque permitiu expandir todo um conjunto de ensinamentos acerca de uma época histórica a todos os que assistiram ao evento. Resta dizer que todos os fatos, espadas, escudos e outros addereços foram da responsabilidade dos alunos e professores do Centro Educativo. Parabéns e até à próxima. Postado por Fernando Antunes.

quarta-feira, setembro 10, 2008

O 11 de Setembro de 2001



Notícias com história - Eram 8:46 am. , quando em 11 de Setembro de 2001, o horror foi simplesmente ampliado pelas várias cadeias de TV do mundo inteiro, quando uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda através do sequestro de quatro aviões comerciais que tinham como alvos o "World Trade Center e o Pentágono". [espaços simbólicos da vida económica e militar norte-americana].
A morte de cerca de 3234 pessoas e o luto na "cidadania universal" foi sem dúvida o resultado dessa acção mortífera . Mas a ameaça terrorista às populações civis da "aldeia global" foi outra das consequências imediatas do "11 de Setembro", mantém-se nos nossos dias a apesar da resposta militar dos Estados Unidos, se considerarmos que da média dos 700 atentados anuais em 2001 passou-se para 2.000 em 2007 e apenas um reduzido número de esses atentados são de matriz religiosa. Predominando nos últimos anos em cerca 36% segundo o Conselho de Segurança da ONU, as acções de carácter nacionalista e separatista, em regiões situadas no triângulo Índia-Cachemira e Paquistão, mas também no Afeganistão, Filipinas e Indonésia, que torna a Ásia o continente mais mortífero para as populações civis apesar de continuarmos a "olhar" para o Médio Oriente como o berço do terrorismo internacional. Postado por Arlindo Sena.



A Cultura do Palco

Didáctica da História e Cultura das Artes [ 12º ano de História e Cultura das Artes ] - Apresentação do Módulo 6 - A Cultura do Palco - Contexto histórico:- A arte Barroca, nasce em Roma e afirma-se durante o séc. XVII e primeiras décadas do século XVIII um pouco por toda a Europa adquirindo características diferentes segundo a tradição artística e a situação política, religiosa e social de cada País. Os estados absolutistas, a igreja da contra-reforma e a burguesia protestante apoderam-se das formas barrocas e utilizam-nas como modos de propagação e poder. Cronologia : 1618-1714, Do início da Guerra dos Trinta Anos ao final do reinado de Luís XIV. Características específicas da Arte Barroca:- São o movimento, a sinuosidade, o exagero, a teatrialidade e o fausto. Os jogos de luz que se manifestam na representação das artes maiores, o desenvolvimento da profundidade que praticamente substitui a perspectiva em vários planos. A temática mitológica e religiosa, em que a figura humana desempenha um papel de protagonista, desenvolvendo-se o retrato e a natureza morta. 1- A arquitectura barroca - Utiliza como edificações de referência a Igreja e o Palácio. As plantas são formalmente complexas em forma elíptica e oval. As fachadas onduladas e com efeitos contrastantes na utilização dos jogos de luz. O mármore é o material nobre por excelência. 2- Pintura Barroca- Desenvolve a grandiciosidade, dinamismo, naturalismo, dramatismo e expressividade. A técnica da iluminação consiste no jogo entre luz e sombra que como veremos atingiu o apogeu na obra de Caravaggio, o chamado "tenebrismo" . A perspectiva favorece ou provoca o exagero do dramatismo e violência das cenas e a profundidade permite o desenvolvimento de uma decoração ilusória em que aparecem anjos em apoteose, paisagens e elementos arquitectónicos que completam as cenas, em particular na chamada pintura de tectos . Serão objecto de estudo específico entre outras as obras de Caravaggio, Rubens, Rembrant, Johannnes Vermmeer, Diogo Velázques, Francisco Zubarán. 3- Na escultura Barroca- As características principais desta nova corrente são o dinamismo, a monumentalidade, a expressividade, o naturalismo e o dramatismo. Os retratos de personagens são realistas e expressam os sentimentos e inclusive as paixões, e a utilização da perspectiva acentua o poder e a força da composição. Além dos retratos e do busto, observa-se a representação de imagens religiosas e de santos para a decoração de espaços interiores religiosos e palcianos ou no espaço exterior, como fontes e praças. O tronco Comum :- desenvolve as nossas actividades práticas de sala de aula, no contexto do a) Tempo - 1618-1714. b) A Europa da Corte. c) O Rei Sol Luís XIV. d) O Palco. e) A mística e cerimoniais f) A revolução científica g) O teatro de Moliére e h) O Real Edifício de Mafra. Postado por Arlindo Sena

O que é a Arte ?

Didáctica de História e Cultura das Artes - 10º ano de História e Cultura das Artes / "Introdução ao Módulo inicial" - O que é a Arte ? - Poderíamos definir a palavra arte como a " manifestação da actividade humana mediante a qual se expressa, através de recursos plásticos, línguísticos ou sonoros, uma visão pessoal e isenta da interpretação do real ou do imaginário ". Todavia esta definição não explica de que forma se diferencia uma obra de arte que não seja ou se este significado é válido para todos os períodos da História. A concepção que os seres humanos têm da arte tem-se modificado, modifica-se e modificar-se-à , de acordo com o momento histórico e com a sociedade em que se enquadra. Na verdade, os primeiros artistas, os pintores rupestres, não tinham a noção de estarem a produzir uma obra de arte, pois o sentido que davam a essas imagens identificava-se com práticas da magicas ou a religiosas, desconhecendo-se se estariam também relacionadas com a estética. Nos nossos dias , consideramos que uma obra de arte, quer expresse ou não um significado ou sentimento quer na forma como é conseguida, provoca, da parte do espectador, uma reacção estética, de prazer ou de recusa, e deve ser criativa, ou seja, terá de apresentar formas de expressão originais. Não obstante o conceito de estética em si é também muito variável e aplicamo-lo frequentemente com significado distintos. Afirmamos que algo é estético quando na realidade pretendemos dizer que é bonito, elegante ou agradável e referimo-nos à estética de um artista, de um movimento ou de um estilo quando nos referimo-nod às suas características essenciais e ímpares. As disciplinas artísticas:- Mais importantes e marcantes no âmbito da história da arte em gaeral são a arquitectura, a pintura e a escultura. No entanto, podemos identificar outras designadas de de menores , independentemente do seu valor expressivo e evolução técnica e formal referimo-nos à joalharia, à cerâmica, ao mosaico ou ao vitral. De referir também a existência de duas disciplinas que só muito recentemente foram objecto de estudo e de divulgação bibliográfica nas úttimas décadas do século XX: a fotografia e o cinema. Os materiais e as técnicas - Os materiais empregues por exemplo na arquitectura variam segundo as épocas e a geografia do local. Na Antiguidade utilizava-se principalmente a pedra, o adobe, cozido ou não, e a madeira. A partir da revolução Industrial, tornam-se conhecidas as possibilidades construtivas do ferro, do aço e do vidro em larga escala e surgem novos materiais como o cimento armado ou mesmo o plástico, que trasformam o acto de construir que se manifesta cada vez mais rápido em função da maquinaria. Na pintura as diferentes técnicas foram-se desenvolvendo de acordo com o respectivo tipo de suporte: a parede, a madeira, a tela e o papel .... Este, por sua vez , determinou a composição da pintura e a textura. Antigamente, era o pintor que fabricava as suas próprias tintas com pigmentos naturais. Actualmente, existem lojas especializadas que oferecem uma grande variedade de produtos, para todas as necessidades, o que resulta numa melhor diversidade cromática, textura e plasticidade. As cores aplicam-se ao respectivo suporte previamente preparado com uma camada de gesso, de cor ou de qualquer outro material, utilizando pincéis ou espátulas. Na escultura , como na arquitectura , os materiais utilizados dependem da zona geográfica e do momento histórico. Os mais comuns por ordem de utilização pelo tempo histórico são o mármore, a argila, a madeira , o bronze e o ferro, embora nas últimas décadas se tenham testado todos os tipos de materiais desde o poliesterno ao tubo de néon. As técnicas empregues tradicionalmente pelos escultores são o talhar, modelar e moldar. Na primeira , o artista cria a forma cortando e extraindo o material excedente até conseguir o efeito desejado. Na segunda a diferença da primeira é a utilização de materiais macios e flexíveis, permitindo ao escultor adicionar ou eliminar pedaços a seu gosto. A moladagem aplica-se aos trabalhos em metal. Postado por Arlindo Sena.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Os cientista da Comunidade Judaica Elvense.

História Local - No Alto Alentejo, pelo menos desde finais do séc. XIV, estavam em crescimento algunas comunidades de origem judaica, das quais as chamadas Ruas Novas contribuíam para um novo traçado, como são os casos das vilas medievais de Elvas ou das vilas próximas desta, como foram exemplo as de Estremoz e Vila Viçosa. Na centúria seguinte, Castelo Vide, Campo Maior, Sousel e Fronteira, tornavam-se outros núcleos de população judaica em função das constantes fugas das inúmeras famílias que face à violência da Inquisição Espanhol, mais cruel que a portuguesa, determinava a procura dos espaços da raia portuguesa como locais de refúgio por excelência. Nesse contexto, Campo Maior e Elvas tornaram-se importantes "centros de recepção" dessas populações em fuga; em Elvas o número de fugitivos aproximou-se dos 10.000, que apesar de tudo estava longe do número atingido em locais mais a Norte do País, como Miranda que atingiu o triplo do número de refugiados daquela vila raiana da região do Caia. Na comuna de Elvas, considerando o fundo da Chancelaria de D. Afonso V [Arquivo Nacional da Torre do Tombo], em tempo de exílio judaico, José Verdugo ficava isento de prestar serviços ao concelho e os cirugiões Rabi Sabi e Ordenha, tinha permissão para viver entre os cristãos, tal como Meir Cuélar; o mesmo sucedia com Abel Alfarim e com o mercador Samuel Monção, tal como a maioria dos médicos (cirurgiões ) de Elvas. Mas a integração e reptução da comunidade judaica junto à cristã, era significativa junto daqueles que tinham como ofício a prática de outra ciência, para além da médica, referimo-nos aos físicos entre eles: Moisés Vinho, natural de Badajoz mas que exerceu a sua actividade em Elvas até ao fim dos seus dias ou Mestre Álvaro, que tal como Vidal de origem elvense desenvolviam a sua actividade nas localidades mais próximas. Todavia seriam os mercadores de matriz judaica que atingiram maior prosperidade e relevo já na época Moderna. Caso das famílias Fernandes e Gomes, com prósperas casas comerciais na Rua dos Mercadores em Lisboa, de resto destes grupos familiares destacaram-se notáveis elvenses como António Fernandes, O surdo que foi simultâneamente mercador e banqueiro, que ligado ao tráfico negreiro entrou na Corte do monarca D.Manuel I com a função de tesoureiro da Coroa. Ou Manuel Gomes, fornecedor dos produtos coloniais aos Ruiz Del Campo, numa época em que o mercador elvense dominavva as rotas comerciais de Segóvia e Medina e pouco depois tornava-se uma referência no comércio internacional. A sua trajectória é seguida pelos seus filhos Luis Gomes que torna-se coronel da Nobreza e ostenta pouco depois o ofício de Correio Môr que compra por 70.000 cruzados ao monarca ibérico D. Filipe II e que se manteve até 1797 nesta família elvense então de pergaminhos da alta nobreza e distante da sua origem judaica, utilizando a designação de Mata Sousa Coutinho . Postado por Arlindo Sena



















quarta-feira, agosto 27, 2008

Governadores da Praça Militar de Elvas

História Local - A recuperação da independência de Portugal em 1 de Dezembro de 1640, foi marcada pela preocupação de defesa e de estratégia militar que a guerra do fogo determinou. De facto o castelo que havia dominado a actividade bélica medieval, quando os únicos recursos disponíveis ao sitiante eram os da antiguidade clássica - catapultas, aríetes, escadas e, a mais eficaz de todas as armas, a fome. O canhão terminou com isto tudo : a demolição dos muros de Constantinopla pela artilharia turca simbolizou, neste e em muitos outros aspectos, o fim de uma longa era na história do homem ocidental. A nova era da engenharia militar, como registou Maquievel, na obra a Arte da Guerra, Livº VII,C.1: "A nossa primeira preocupação é construir muralhas retorcidas e com vários abrigos e locais de defesa para que se o inimigo tentar aproximar-se, possa ser enfrentado e repelido tanto nos flancos como na frente". Nascia assim o conceito de Praça Militar que iria marcar a vida militar e institucional até ao fim do séc. XX, uma vez que a nova etapa da vida da cidade de Elvas até à Revolução Liberal de 1820, estava sob o comando de um governador militar que acabou por substituir a personagem do alcaide mor. Durante a Regeneração até à I República, a figura do Presidente da Câmara foi ganhando relevo mas pelo menos até ao fim da Guerra Civil de Espanha, o Governador Militar continuou a ser o representante de referência da soberania como prova toda a legislação militar válida que predomina sobre jurisdição civil. Ao longo da História dos governadores de Elvas conheceu cerca de 33 governadores para a Época Moderna e 79 para a época Contemporânea até à Guerra Civil de Espanha a partir desse período as informações documentais existem mas não estão completamente ordenadas no actual momento de investigação. O primeiro governador da cidade nomeado em 1640 foi o capitão môr D. Álvaro de Ataíde da segunda nobreza de Portugal e que marcou o domínio da aristocracia civil e militar até 1829, quando pela primeira vez um oficial de carreira o Marechal de Campo, Luís António Salazar Moscoso, governa a cidade entre Setembro e Dezembro do referido ano. O período entre 1642-1658 , marcado pelas ofensivas no eixo de Elvas-Badajoz, que terminou com o célebre Cerco e Batalha das Linhas de Elvas, foram governadores da cidade algumas das grandes figuras da Nobreza e Cavalaria Portuguesa: Conde S.Lourenço (1641); D. João da Costa, Conde de Soure (1642), D.Sancho Manuel, Conde Vila Flor (1658) ou D. António Luís Menezes, Conde Catanhede (1658). Contudo durante o séc. XVII a grande figura da Praça Militar de Elvas, foi sem dúvida João Furtado de Mendonça com várias nomeações de comando : 1682, 1671, 1675, 1678, 1688, 1702 e 1704. O primeiro Governador oriundo da mesma família foi D.Sancho Manuel de Vilhena, neto de um dos heróis das Linhas de Elvas o Conde de Vila Flôr. Em 1783 o reformador do exército português o Marechal de Campo Gullerme Valleré dirigiu a Praça Militar e acompanhou o período final das obras do Forte de Graça onde viveram na última década do século XIX alguns dos governadores da Praça num período em que a patente de Coronel surgia numa lista de que até então era recheada de Brigadeiros e Generais. O último dos Generais foi Roque Francisco Furtado de Mello (1876) numa época em que os Coronéis detinham o comando do Forte da Graça após a fase dos Generais e dos Brigadeiros estes últimos com funções de comando até 1860. De realçar também a figura do General José Maria Baldi (1851) um dos militares com maior protagonismo e participação na vida política e social da cidade ao longo da existência operacional da instituição militar na cidade. Os seus ideais macónicos estão na base da sua conduta que foi determinante para a fundação do Asilo de Infância Desvalida em plena época da Regeneração onde os interesses da classes dominantes centrava-se sobretudo nas obras públicas. Finalmente uma referência para os governadores de nacionalidade estrangeira como o já citado Valleré e os generais franceses durante o período das invasões, Michel, Giraud e Novilar. Do ponto vista militar, a Praça Militar atravessou a Época Moderna com uma força militar miliciana e com funções de socorro apesar de algumas actividades próprias da guerra de cerco sem grandes efectivos militares. Os séculos XIX e XX, destacou-se sobretudo como um espaço de estacionamento como determina a Decreto de lei de 19 de Maio de 1806 num período em que a ofensiva napeleónica ameaçava a soberania portuguesa, assim a Praça de Elvas concentrava parte do exército de linha, com 21.600 efectivos de infantaria e cerca de 9.600 cavaleiros, a partir de então assiste a decadência da praça que chega à I República com pouco de cinco centenas de efectivos todavia o último momento de afirmação com espaço de estacionamento e de mobilização ocorre já na segunda metade do séc. XX com a desencadear da Guerra Colonial, o novo conceito de cidadania, de tecnologia e estratégia militar, na transição do séc. XXI marca o fim de mais de três séculos e meio de história da Praça Militar. O fim da Praça Militar do ponto vista da jurisdição militar, não marcou o fim da patente do comando que passou a ser identificada com a figura do comandante do Regimento de infantaria nº 8 até ao início do séc. XXI, quando aquele regimento deixa de figurar oficialmente desde 30 de Junho de 2007 na relação das forças militares nacionais. Hoje a presença militar está representada pelo jovem Museu Militar, sob direcção do Coronel Aragão Varandas, antigo comandante do RI nº8 (2000-2002). Postado por Arlindo Sena

segunda-feira, agosto 25, 2008

20 anos o Chiado sobrevive



Notícias com História - Eram 4h30 minutos da madrugada quando o fogo irrompe sobre o Chiado na baixa pombalina cujo traçado e edificação se inseriu no plano da reconstrução da cidade de Lisboa após o terramoto de 1755 e que de certo modo marcou o desenvolvimento do urbanismo em Portugal, ainda que de forma incipiente. Esta segunda tragédia na Lisboa Contemporânea, marcada pelo fogo que percorreu na sua fúria cerca de 10 mil metros quadrados, provocando a destruição de cerca de 18 prédios situados no eixo da Rua do Carmo e a Rua Garret, entre os quais os Armazéns do Chiado um dos primeiros edifícios em Portugal com escadas rolantes, o Grandela onde se gerou o foco do incêndio e os espaços comerciais de elite com a Pastelaria Ferrari, a Casa Batalha ou a Valentin de Carvalho. Às 12 h 30 minutos após o esforço das várias corporações bombeiros lisboetas que reuniram cerca de 1.680 homens davam terminado o fim do inferno lisboeta que deixava apenas as suas altas e nobres fachadas, de pé e acizentadas pelo fumo e pelos corações da alma lisboeta. De facto a elite política, cultural e artística abandonava aquele espaço devidamente socializado e estratizado. Para os anónimos era o fim do comércio tradicional e dos seus dois mil empregos e o princípio da saída dos lisboetas para da Capital. Para os saudosistas foi também o desaparecimento da visualização das belas raparigas que subiam a Rua do Carmo que os GNR popularizaram através da música. Contudo o novo Chiado alguns meses depois sobre a prancha de desenho de um arquitecto de referência do Porto, hoje internacional, Siza Vieira a convite do Presidente da Câmara de Lisboa, Krus Abecassis, defenia a nova realidade arquitectónica que em termos sintéticos obedecia a planificação oposta entre o exterior e que seguia a tradição através da manutenção primtiva das fachadas e o interior sujeito ao gosto das marcas da era da globalização. Vinte anos depois o Chiado pombalino e de certo modo popular dá lugar uma realidade própria do cosmopolitismo internacional onde o luxo e a moda são e serão os elementos caracterizadores da nova era. Postado por Arlindo Sena.

domingo, agosto 24, 2008

Contrabando e fiscalização na raia de Elvas

História Local - A partir de meados do séc. XIX com o desenvolvimento das vias de comunicação terrestres nomeadamente a linha de Leste como resultado da política governamental regeneradora, os espaços raianos do município de Elvas conheceram um notável movimento de pessoas e mercadorias sem precedentes até então na sua história. Em Janeiro de 1853 , por decreto governamental, nº2/1853 , a Alfândega de Elvas, situada a sudoeste da Praça Militar, junto da estação ferroviária tornava-se no centro de fiscalização de pessoas e mercadorias. O seu funcionamento só ficaria estabelecido pelo Diário de Governo nº 51, de 4 de Março de 1884 , integrando uma vasta área de jurisdição que integrava três delegações de primeira ordem [ Campo Maior, Alandroal e Marvão] . O seu funcionamento era limitado entre as 9 e as 15 horas, o que não impediu o desenvolvimento das práticas ilícitas até que o mesmo se desenvolvia longe do controlo das autoridades fiscais e com facilidade ao longo do rio Guadiana e nos limites da raia do Caia. Os primeiros passos para a repressão do tráfico ilícito tornou-se real com a criação da Garda Fiscal em 1885 defenido como um corpo especial de força pública . No ano seguinte era criado a Polícia Fiscal e as actividades de controlo e fiscalização, tornavam-se efectivas através das patrulhas que era um serviço ordinário diurno; as rondas pela noite e o serviço de deligências que eram feitas em casos especiais e orientadas para a perseguição de criminosos. Em 1899, esta força pública era reforçada pela entrada de mulheres que deviam comprovar se as viajantes de sexo feminino possuíam ou transportavam artigos proibidos pela lei vigente. De realçar ainda que o as forças do Batalhão nº4 da guarda Fiscal com sede na jurisdição de Elvas era o mais numeroso com cerca de 186 efectivos em 1887 passava a 344 em 1895 numa época em que o número de apreensões de produtos ilícitos baixara em cerca de 78% quando comparados com os valores de meados do século. Até o fim da 1º República o contrabandista traficava sobretudo tabaco, tecidos, panos de algodão, cereais e gado, de um modo geral eram trabalhadores rurais, desempregados e por vezes comerciantes, não faltando também no último quartel do séc. XIX a presença de numerosos marginais nestas actividades, que podiam actuar individualmente ou em grupo. As herdades , os moinhos e colaboração pontual das populações situadas junto a raia funcionavam como pontos de apoio as actividades de contrabando. Todavia e apesar do zelo das autoridades nem sempre a sua acção fiscalizadora era objecto de crédito, como se pode observar: " Parece incrível, mas é verdade! Algumas autoridades administrativas dos concelhos da fronteira deixam de prestar coadjuvação que devem às autoridades militares do cordão sanitário, por contemplações políticas com os contrabandistas que são dignos adeptos do partido regenerador". No ínicio do século XX, o controlo do contrabando era uma realidade policial mas o encontro entre os representantes da lei e os transgressores eram agora marcados pela violência em função da utilização das armas de fogo: " (...) Perto do posto fiscal do Caia, deu-se na noite de terça-feira, um incidente entre carabineiros e candogueiros [ contrabandistas ] portugueses. Foi o caso que, quando estes últimos se dirigiam para esta cidade [ Elvas] de volta de Espanha e já em território português, uns carabineiros perseguiram-nos e maltrataram-nos com as armas. Travou-se luta entre uns e outros, resultando terem ficado assinalados com vergões pelo corpo os contrabandistas, e um dos carabineiros encontra-se em perigo de vida no hospital". Postado por Arlindo Sena





sábado, agosto 23, 2008

Primeiro Centenário de Cartier Bresson



Notícias com a História/ Didáctica de História e Cultura das Artes - Homenagem ao grande vulto da fotografia contemporânea, Henri de Cartier Bresson - Nascido em 22 de Agosto de 1908 faria ontem 100 anos já que morreu a 3 de Agosto de 2005. Frequentou a Ecole Fénélon e o Lyce Condorcet em Paris antes de estudar pintura sob orientação de Cotenet de 1922 a 1932. A sua formação académica na área da pintura e filosofia concluiuna Universidade de Cambridge. Pouco depois inicia-se a sua carreira fotográfica, com uma passagem relâmpago pelo México, em 1935 inicia a sua experiência no âmbito da fotografia cinematográfica em 1937 já como produtor realiza os seus primeiros documentários em Espanha. Durante a Segunda guerra Mundial esteve detido no Estado de Baden- Württemberg entre 1940 a 1943, donde foge para se juntar pouco depois á resistência francesa. Nas três décadas seguintes torna-se uma lenda viva da fotografia e as suas viagens levam a percorrer a Índia, Burma, Paquistão, China, Indonésia, Cuba, México, Canadá, Japão e antiga União Soviética. De realçar ainda a sua acção pioneira na fundação da primeira agência internacional de fotografia, a Magnun com a participação de outros vultos como: Robert Capa, David Seymour e george Rodger. Entre as suas fotografias de referência, pertecentes à colecção Grouber destacam-se a "Rue Mouffetard" -1938, Paris, impressão a gelatina e brometo de prata, 26,3x39,9 cm, cujo tema é uma cena de rua que mostra um rapaz de rosto orgulhosamente erguido a levar para casa duas garrafas de vinho tinto. "O Domingo nas Margens do Mane - 1938", com as características técnicas habituais na sua obra, variando o tamanho de 27.5x39.9 cm, trata-se da representação de um piquenique francês expresso pela tranquilidade da família nas margens do rio. Outras duas fotografias de referência de mundo em guerra, são "As crianças brincando" sobre os destroços da Guerra Civil de Espanha em Sevilha em 1933, ( 27,2x47.1cm) e uma "Fila de abastecimento (27.7x39.9 cm), em Xangai, 1934, em plena II Guerra Mundial. Outras obras primas da fotografia contemporânea de Cartier Bresson, a paisagem exótica que marcou a fotografia na aurora do séc.XX na qual se destaca um conjunto de mulheres sem rosto em Caxemira em 1940 com 27.3 x39.9 cm ou a reportagem de guerra consagrada na fotoreportagem "Prisioneira de campo de guerra em Desseau" em 1945, 17,2 x 24.5 cm ; em França ou mais recente "Galant Vert" paisagem ribeirinha em Paris 1953 .Eis alguns dados sintéticos do grande mestre da fotografia francesa que considerava que "a fotografia sendo capaz de reproduzir a realidade, deve expressar o que há de verdade para que a sua importância seja vital". Postado por Arlindo Sena